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NPR: Historicity, o novo disco de Vijay Iyer, em amostra no Newport Jazz Festival 2009

Site oficial de Vijay Iyer
Já foi falado aqui e em outros cantos -- e está mais do que claro pra todos os jazzófilos que acompanham a evolução do jazz -- que o pianista Vijay Iyer, junto à novos jovens-mestres do piano como Jason Moran e Matthew Shipp, causou um frisson na comunidade jazzistica americana, ainda acostumada com os ecos wyntonianos, e brindou o jazz contemporâneo com um novo espasmo de modernidade. O jazz de Iyer, seja com seu quarteto (onde colabora o excelente altoísta Rudresh Mahantappa) ou em trio, não é uma música de swing definível, de linhas melodiosas ou de harmonias claras: antes, é um jazz intrincado que entrelaça influências exóticas do jazz moderno -- como a harmonia monkiana, por exemplo --, influências vanguardistas -- pitadas da mística de Sun Ra, influências do estilo livre de Andrew Hill e da estética M-base de Steve Coleman -- com certas influências da música indiana, já que seus pais são indianos. Em seus discos iniciais, Vijay Iyer mostrou um estilo próprio com bases no free jazz -- deixando mais evidente a influência do peculiar estilo pianístico de Andrew Hill -- e no M-Base de Steve Coleman -- o album Blood Sutra, por exemplo, é um dos registros que mostra bem essa intrincância, esse entrelace de influências. Mas, como se não bastasse a indefinição da crítica quanto à rotulagem aos trabalhos de Iyer, o pianista também lançou trabalhos mais "elásticos", onde ele une esse seu estilo único com cortes do hip hop e spoken word: vide discos como In What Language? e Still Life with Commentator, ambos com a colaboração do rapper Mike Ladd. Já em seus discos mais recentes, Iyer mostra menos a influência do m-base e imprime uma roupagem mais próxima ao modern post-bop, soando um pouco mais "elástico" e "apreciável" -- talvez por uma imposição da sua nova gravadora, o selo ACT, a qual alçava o Esbjorn Svensson Trio à fama mundial (antes da morte do pianista-lider), e também por estar antenado, justamente, com os aspectos desse novo jazz imposto por novos pianistas como Robert Glasper e Aaron Parks e, lógico, o falecido Esbjorn Svenson, pianistas os quais desde sempre impregnaram, em seus temas, climas harmônicos e linha melódicas provenientes do rock contemporâneo, do hip hop e neo-soul (leia-se rhythm'n'blues contemporâneo).


Leia Resenha do disco no blog SoJazz
Historicity (Iyer)
Big Brother (Stevie Wonder)
Somewhere (Bernstein)
Mystic Brew (Ronnie Foster)
Dogon A.D. (Julius Hemphill)
Our Lives (Iyer)
Smoke Stack (Andrew Hill)



Vijay Iyer - piano, leader
Stephan Crump - bass
Marcus Gilmore - drums



Listen Now: Vijay Iyer Trio at Newport 2009




Com um trio que já começa ganhar credibilidade e reconhecimento -- formado com o contrabaixista Stephan Crump e o baterista Marcus Gilmore --, Vijay Iyer vem apresentando seu estilo ao grande público com mais veemência e flexibilidade: fazendo se valer não só de temas de compositores da vanguarda passada e das suas composições intrincadas, mas também usando temas do pop e rock contemporâneo que vai de Stevie Wonder à cantora pop M.I.A. Afora a homenagem ao lendário Dave Brubeck, a 55ª edição do Newport Jazz Festival 2009, fez questão de mostrar ao público somente legendas que estão caracterizando esse novo jazz norte-americano que parte do neo-bop do tradicionalista Branford Marsalis, passa pelo novo fusion da pianista Hiromi Uehara e aporta-se no pop vanguardista da banda The Bad Plus: e no meio de todos esses panteões do jazz contemporâneo, lá estava Iyer com seu trio, mostrando que esse frescor atual também surge com a contribuição do seu estilo único, o qual injetou um novo marco de modernidade nas produções jazzísticas atuais. A sua atuação em trio no Newport Jazz Festival 2009 consistiu em divulgar o repertório do seu novo disco, o Historicity, lançado também em 2009. No repertório eclético, o qual Iyer transfigura para mostrar sempre sua marca inconfundível, há, além das suas próprias composições, temas de Julius Hemphill, Stevie Wonder, Leonard Berstein e da cantora pop M.I.A. Para quem quiser, então, conferir como é o rosto do novo disco de Vijay Iyer, chamado Historicity, ouça sua atuação na 55ª edição do Newport Jazz Festival transmitido pela rádio FM WGBH de Boston e disponibilizado pela NPR (rádio pública americana): clique no link acima e se deleite com 60 minutos de puro improviso. E, por favor, depois, se tú gostar, compre o disco, né!!!

2 comentários:

Edson Santos disse...

Vágner,

Este pianista é uma grande surpresa. Merece toda a atenção. Publicamos em nosso blog em 25/10/2009 uma crítica sobre este disco.

Abraços

Edson Santos / Sojazz

Vagner Pitta disse...

Sim caro Edson! Inclusive linkei a crítica postada la no SoJazz com esse post: basta apenas passar o mouse sobre a imagem do disco e verá rs...

Obrigado por nos acompanhar!

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