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Brilliant Corners - Thelonious Monk 1956

O jazz tem, em muito de suas particularidades, os momentos de extase, leveza e criatividade por parte dos seus criadores e musicos. Se muitas vezes nos divertimos, ao ver um músico de jazz tocando com descontração, é preciso afirmar que ninguém se "divertiu" mais com sua própria música do que Thelonious Monk, o monge louco do cenario jazzistico ou o chapeleiro das mil e umas notas dissonantes. Diz-se dele que tinha predileção em fazer as notas erradas soarem corretas num brilhantismo que causava admiração até mesmo nos catedráticos. Monk - o compositor - era uma criança irriquieta: suas alterações de tempo/ritmo e as predileções por harmonias dissonantes fizeram-se ainda no fundar do Bebop (o que acabou lhe causando um grande ostracismo e desconsideração) mas, depois, no Hard Bop, lhe aconteceu uma digníssima consagração com direito a capa da revista Times e citações constantes de músicos como John Coltrane, Steve Lacy e Cecil Taylor. Monk - o pianista - foi dono de um estilo percussivo, com improvisações surpreendentes e irreverentes. Além disso, não raro, em uma apresentação ou uma jam session, Monk terminava seu solo e levantava do piano, dançando em círculos como um tribal indígena a extasiar diante de um momento solene de agradecimento e embriaguez pela música. Rejeitado em seus primeiros trabalhos por executar um jazz muito "difícil", Monk reconciliou-se com público e a crítica no seminal Brilliant Corners, gravado entre 17 e 23 de dezembro de 1956. Ao lado de ninguém menos do que Sonny Rollins e cercado pela solidez na cozinha: com ninguém menos que o baterista Max Roach e o contrabaixista Oscar Pettiford. Nesse Monk registrou não apenas composições geniais, mas deixou um disco de rara variedade em sons, ritmos e texturas, de onde sairiam 4 standards do jazz. (Sendo que a faixa restante já era um deles). Brilliant Corners do proprio Monk, traz uma abertura homônima, considerada uma das mais difíceis composições do jazz de todos os tempos, levou mais de uma dúzia de takes para ser gravada, sendo que a versão do disco foi editada com três deles: trata-se de um bebop swingado, um jazz ousado com parecer de uma conversa entre bop e o blue. Destaque para os talentos do baixista Pettiford e do baterista Roach, cujo timing impecável permite que Monk angule as notas e o ritmo o quanto quiser sem que haja perda da coesão sonora. Depois do desafio da primeira música, Monk solta o grupo numa jam longa de improvisação, relaxada e cheia de groove, com tema de blues: Ba-lue Bolivar Ba-lues-are. A balada Pannonica, dedicada à “Baronesa do Bebop”, Nica (Rotschild) de Koenigswarter, amiga de Monk, à Charlie Parker e diversos músicos do jazz da época: enfim, nostagia com veemência e estilo. Nessa balada Monk toca celesta - instrumento musical com teclado, lâminas de metal, habitualmente em aço percutidas por martelos semelhante ao piano e suspensas sobre um corpo de madeira que faz ressonância multiplas, com pedais para prolongar ou atenuar o som. I Surrender, Dear (de Barris-Clifford) é o standard reinterpretado pelo grupo, se tornando a mais convencional canção do album, onde Monk explora em sua formas, camadas harmônicas, sincopando e interferindo no andamento normal. E para o final, outra versão para uma música sua já gravada: Bemsha Swing, que cheira a Gillespie e revisita as big bands - muito em parte pelo uso dos tímpanos na percussão. A produção fica a cargo de Orrin Keepnews, um grande produtor de jazz para a Riverside. Para os fãs de Monk, este album abriu novas interpretações no mundo do jazz assim como uma digníssima assinatura do musico no cenario de famosos do jazz norte-americano na década de 50.

01 - Brilliant Corners
02 - Ba-lue Bolivar Ba-lues-are
03 - Pannonica”
04 - I Surrender, Dear
05 - Bemsha Swing

Thelonious Monk - Piano, Celesta
Sonny Rollins - Sax. Tenor
Ernie Henry - Sax. Alto (faixas 1- 4)
Oscar Pettiford - Baixo Acustico (faixas 1-4)
Max Roach - Bateria, timpani
Clark Terry - Trompete (faixa 5)
Paul Chambers - Baixo (faixa 5)


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Uma Colaboração do Blog Borboletas de Jade

Boa audição - Namastê.

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