O Zumbidor -- do qual ainda falarei com mais abrangência por aqui (aguardem!) -- é um projeto idealizado pelo baterista Flávio Lazzarin em torno de um selo e um coletivo de músicos que exploram o jazz e a livre improvisação no cenário paulistano. Integrante do excelente trio de jazz Otis Trio e do grupo de colagens musicais Projetonave, Flávio Lazzarin cerca-se de amigos da capital e do ABC paulista (Santo André, São Bernardo e São Caetano) que realizam um notável trabalho em busca da liberdade plena de abordagem e criatividade, compartilhando experiências que vão do jazz ao rock, da música eletrônica à música brasileira. Meses atrás fui convidado por Lazzarin para realizar algumas sessões de livre improvisação no estúdio-casebre da galera em Santo André. As sessões foram englobando outros músicos criativos de diferentes linguagens -- alguns dos quais também participam das oficinas de improvisação livre do Centro Cultural São Paulo, na capital -- e elas acabaram evoluindo para o coletivo de 11 músicos intitulado monstro combo, que têm como forte identidade a massa sonora produzida pela presença de dois contrabaixos e duas baterias de um lado e do outro, com um recheio composto por trompete, violão, violino, cello, saxofones, clarinete-baixo e aparelhos eletrônicos. E agora, no dia 11 deste mês 11 às 11:11 horas da noite, o Monstro Combo faz uma apresentação no Serralheria, que fica na Rua Guaicurus, Nº 857, no Bairro da Lapa, São Paulo (próximo ao SESC Pompéia). O projeto é interessante por que engloba músicos com experiências em diversas áreas musicais e artísticas que exploram o amplo campo da música improvisada: o guitarrista Luiz Galvão, por exemplo, trabalha com jazz e rock em bandas do ABC; o trompetista Rômulo Alexis atua com performance audiovisual e livre improvisação; o violoncelista Renato Isaque e o contrabaixista Alex Dias atuam com as orquestras Filarmônica de São Caetano e Sinfônica de Santo André; o violonista Tiago Salas estuda música erudita e eletroacústica na USP de São Carlos; dentre outros músicos que atuam em outras frentes musicais. Além disso a idéia, para esta apresentação, é realizar uma mega piece de 111 minutos com diversos diálogos, contrapontos, explorações de ruídos e dinâmicas interativas instrumentais que têm como temática central os número 1 (um) e 11 (onze), idéia inusitada que surgiu através do número de músicos e da data que conseguimos para se apresentar. Se interessou em saber como isso vai rolar neste concerto? Apareça!!! Clique nos links deste post para acessar sons e informações correspondentes.
Delia Fischer: Beyond Bossa
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An intriguingly multi-layered project, Beyond Bossa has unfolded over a
number of years. The "beyond" in the title points in a few directions. A
pianist, ...
Há uma hora
Um comentário:
É com imensa satisfação que anunciamos aos nossos leitores que está iniciado o Desafio Jazzseen 2011.
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