Na sua edição do mês de Julho do ano de 2008, a revista americana Down Beat - considerada a "Bíblia do Jazz" - escolheu três novos figurões para ilustrar sua capa: os pianistas Jason Moran, Matthew Shipp e Vijay Iyer. Essa escolha de mostrar não apenas um, mas três dos mais novos e principais pianistas do jazz atual numa mesma capa, reflete o atual cenário pianístico, rico em pianistas de indentidades próprias e projetos inovadores - ou seja, qualquer um desses pianistas teriam - e tem - envergadura para figurar sozinho numa capa da DB, pois trata-se das principais estrelas do instrumento da nova geração, mas a revista mostrou que, dessa vez, soube reconhecer que o universo do piano não é dominado apenas por um maioral ou por um músico com influência monopolista, mas por vários talentosos pianistas com ascendências diversas: então, daí a escolha de Moran, Shipp e Iyer, três dos principais e mais distintos inovadores do piano e do jazz contemporâneo.
O pianista Jason Moran ( inicialmente, pupilo de Muhal Richard Abrams e de Andrew Hill e, atualmente, sideman da banda de Charles Lloyd) foi um dos músicos que resgatou o Free Jazz a partir do início da década de 2000, e é um pianista completo por trabalhar em várias linhas de frente de maneira particular e contemporânea: Moran transita livremente do jazz tradicional ao free jazz, da improvisação à música erudita. Já Matthew Shipp também é um pianista com influencias mais estritas no Free Jazz (tendo, inclusive, iniciado sua carreira com músicos como Roscoe Mitchell, David S. Ware e William Parker), mas atualmente tem trabalhado num estilo próprio que une o mainstream, o avant-garde, elementos da música eletrônica e o hip hop. Vijay Iyer, por sua vez, é influenciado pelo Free Jazz e M-Base (estética criada pelo saxofonista Steve Coleman) e, por vezes, baseia-se na concepção harmônica de Thelonious Monk e nos estilos introspectivos de improvisação lançados por pianistas como Sun Ra e Andrew Hill. Além desses pianistas citados é preciso lembrar de outros pianistas menos reconhecidos pelo público como o grande pianista Geoffrey Keezer - um dos sidemans mais requisitados, um grande musicians' musician do jazz americano -, os iniciantes Aaron Parks e Robert Glasper (ambos pianistas descoberto pela Blue Note) e alguns pianistas de outras nacionalidades: da Argentina ouve-se Ernesto Jodos , da Suécia temos o falecido Esbjorn Svensson (com seu trio composto do contrabaixista Dan Berglund e do baterista Magnus Öström), e do Japão temos a pianista vanguardista Satoko Fujii (em parceria com o baterista Yoshida Tatsuya).
O pianista Jason Moran ( inicialmente, pupilo de Muhal Richard Abrams e de Andrew Hill e, atualmente, sideman da banda de Charles Lloyd) foi um dos músicos que resgatou o Free Jazz a partir do início da década de 2000, e é um pianista completo por trabalhar em várias linhas de frente de maneira particular e contemporânea: Moran transita livremente do jazz tradicional ao free jazz, da improvisação à música erudita. Já Matthew Shipp também é um pianista com influencias mais estritas no Free Jazz (tendo, inclusive, iniciado sua carreira com músicos como Roscoe Mitchell, David S. Ware e William Parker), mas atualmente tem trabalhado num estilo próprio que une o mainstream, o avant-garde, elementos da música eletrônica e o hip hop. Vijay Iyer, por sua vez, é influenciado pelo Free Jazz e M-Base (estética criada pelo saxofonista Steve Coleman) e, por vezes, baseia-se na concepção harmônica de Thelonious Monk e nos estilos introspectivos de improvisação lançados por pianistas como Sun Ra e Andrew Hill. Além desses pianistas citados é preciso lembrar de outros pianistas menos reconhecidos pelo público como o grande pianista Geoffrey Keezer - um dos sidemans mais requisitados, um grande musicians' musician do jazz americano -, os iniciantes Aaron Parks e Robert Glasper (ambos pianistas descoberto pela Blue Note) e alguns pianistas de outras nacionalidades: da Argentina ouve-se Ernesto Jodos , da Suécia temos o falecido Esbjorn Svensson (com seu trio composto do contrabaixista Dan Berglund e do baterista Magnus Öström), e do Japão temos a pianista vanguardista Satoko Fujii (em parceria com o baterista Yoshida Tatsuya).
3 comentários:
Pitta, só escapou um detalhe, a legenda da foto do Robert Glasper está como baterista. abs
oops, foi mal hehehe! foi o sono...rs
já arrumei, valeu!
muito linda as canções, gostei deste programa
muito legal o blog tambem
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