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Revivalismos ao Choro - As tentativas de modernização

Alguns dos grandes ultimos lançamentos do Choro: clique nas imagens para comprar:
Vale dos Tambores - Carlos Henrique Machado 2007
Choro Ímpar - Maurício Carrilho 2007Na Lapa - Nicholas Krassik 2004Moderna Tradição - Benjamim Taubkin e Nailor Proveta 2007

Samba & Choro
Clube do Choro
Choro - Wikipédia
Choro - Clique Music


Caros admiradores da Musica Instrumental Brasileira, não há como negar que o Choro – a primeira configuração da música instrumental no Brasil – seja uma gênero musical antigo que, ao longo da sua trajetória percorrida pelo século XX, lhe foi adicionado poucas inovações, poucos experimentos e poucas modificações em suas métricas, estruturas, formações instrumentais e seus ritmos: é uma música de raiz que se mantém tão conservadora quanto o Blues é para a cultura americana. Mas o Choro se mantém ainda mais conservador, já que o Blues passou por fases diversas: houve o Blues rural, depois veio a era das guitarras elétricas e, mais adiante, o Blues-Rock.

Também não há como negar que se por um lado, o Choro se manteve uma música de raiz conservadora, por outro lado ele contribuiu em muito para a formação da Música Instrumental Brasileira Contemporânea, a qual teve início após o boom da Bossa-Nova, tendo como os primeiros expoentes músicos como Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Moacir Santos, Sivuca, dentre outros que usaram constantemente o Choro misturado a outros ritmos brasileiros e ao Jazz, configurando assim a música contemporânea produzida hoje no Brasil.

As fases do Choro não foram marcadas por grandes inovações ao estilo, mas por retomadas, por revivais: é assim que ele veio se modernizando sem perder seu caráter de música tradicional brasileira. Portanto, se pesquisarmos a sua história veremos que até o início da década de 50 do século XX o Choro se mantinha no seu período de apogeu, tendo como expoentes chorões como Benedito Lacerda, Pixinguinha, Altamiro Carillho, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Patápio Silva, Nabor Pires Camargo, Waldir Azevedo, Anacleto de Medeiros, dentre muitos outros. Depois foi chegando o período da Bossa-Nova e toda sua modernização da canção brasileira e, então, o Choro sofreu com um período de pouca atenção até passar pó um considerável revival entre meados dos anos 70 e início dos anos 80 com a redescoberta de alguns veteranos como Radamés Gnatalli, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Paulo Moura e a descoberta de jovens instrumentistas e novos grupos como Nó em Pingo D´’Agua, o violonista Rafael Rabello, os Carioquinhas, o bandolinista Joel Nascimento, dentre outros.

Hoje temos mais um grande revival ao Choro, dessa vez com toda aquela necessidade de modernização que o início do século XXI já impõe aos estilos musicais resgatados: de meados da década de 90 ao início desse novo século surgiram grandes instrumentistas capazes não só de resgatar o choro, mas de modernizá-lo elevando-o a um status cada vez mais artístico: falo do violonista Yamandu Costa, os bandolinistas Marco de Pinna e Hamilton de Holanda, o gaitista Gabriel Grossi, o veterano trombonista Zé da Velha e seu parceiro trompetista Silvério Pontes, o violonista Maurício Carillho, o bandolinista Carlos Henrique Machado, o violinista Nicholas Krassik, o clarinetista Nailor Proveta e sua big band Orquestra Mantiqueira, dentre muitos outros músicos que estão dando uma atenção especial ao gênero musical que se denomina Choro.

As formações, por sua vez, estão mais atreladas à livre escolha da música contemporânea, saindo daquele formato padrão dos antigos regionais com dois violões, cavaquinho ou bandolim e flauta ou saxofone. Ou seja, os grupos são formados com instrumentos diversos e em diversas configurações de banda: big band, quarteto, quinteto, trios e outras formações incomuns ao estilo como era imposto na primeira metade do século XX. Já na década de 70 grupos como Nó em Pingo D’Agua e músicos como Hermeto Pascoal já usavam formas originais de compor e tocar Choro. E hoje também estão surgindo formas originais de abordar o Choro, com maior uso da flexibilidade e liberdade de improvisação, não deixando de lado a requintada escrita composicional que é sua marca indissociável: recentemente, por exemplo, o violonista Maurício Carrilho elaborou um disco com choros compostos em compassos ímpares, o que possibilita uma nova amostragem com novas explorações rítmicas; já o violonista Yamandu Costa vem gravando em diversas formações: usando instrumentos como baixo acústico, baixo elétrico, o violino de Nicholas Krassik e a bateria de Edu Ribeiro; enquanto o bandolinista Hamilton de Holanda está compondo choros com as mais contemporâneas roupagens já vistas na música instrumental brasileira.

Felizmente, música instrumental na internet "só não ouve quem não quer" (parafraseando, novamente, o título de um dos discos com "campeão" Hermeto). Para quem quiser se aprofundar e conhecer mais nomes que abordam o Choro, ou na sua forma tradicional ou tentando modernizá-lo, não pode deixar de pesquisar, além dos grandes e " autênticos chorões", os instrumentistas do Brazilian Jazz e da Musica Instrumental Brasileira que dão ou deram uma atenção toda especial ao gênero: em geral, alguns deles são Bocato, Benjamin Taubkin, Radamés Gnatalli, Nó em Pingo D’água, Lea Freire, Rabo de Lagartixa, Gilson Peranzetta, Maurício Carillho, Camerata Brasil, Carlos Henrique Machado, Nicholas Krassik, Mauro Senise, Nailor Proveta, dentre muitos outros. Alguns desses músicos e muitas outras dicas poderão ser ouvidas no Podcast Miscelânea Vanguardiosa, com programas produzidos pelo contrabaixista e compositor Ricardo Sá Reston, do carioca Grupo Acuri. Abaixo o link dos programas dedicados ao Choro:

News Choros of Brazil
Choro Moderno, mas nem tanto
Nó em pingo D'Agua - Uma visão diferente do Choro



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