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West Coast Days, Live At The Lighthouse, Hermosa Beach - Joe Gordon & Scott Lafaro 1958

Pense em sua relação com a música que não seja ambígua. Se não concordar que a melhor música é aquela capaz que induzir aos melhores pensamentos ou, pela ausência dos mesmos, ao estado meditativo, então desista agora mesmo desta leitura. Aos que prosseguem, deixo claro, desde já, que este e quaisquer textos introdutórios aqui publicados se tratam de escritos inacabados, em constante desenvolvimento, os quais agrada-me designar por works in progress. "Viva o fim do imprimatur". Enfim, o que distingue a breve e intensa colaboração entre Bill Evans e o contrabaixista Scott LaFaro (1936-1961) é a idéia, já à época reconhecida como inovadora (coisa rara), de improvisação coletiva na qual o contrabaixo, emancipado de sua função no jazz até então meramente harmônica e rítmica, assume papel proeminentemente temático em contínua interação com o piano. Dentre as gravações do Bill Evans Trio com LaFaro, destacam-se o álbum gravado em estúdio Portrait in Jazz (1959) e as resultantes de duas sessões ao vivo em domingos consecutivos no Village Vanguard (1961) dias poucos antes da morte do jovem e lendário baixista em um acidente automobilístico. Tais registros emanam um frescor inaudito, neles presenciando-se, também, a invenção de um modo sensível de tocar e improvisar , o qual vem a se constituir num dos mais reconhecíveis pilares da execução única de Bill Evans, uma das grandes contribuições e influências para as gerações posteriores de jovens pianistas. Improvisadores de jazz, ao contrário de músicos clássicos que, em situações ideais, ainda que raras, repetem pouco um repertório vastíssimo, improvisam recorrentemente - não raro por uma vida inteira - sobre um número reduzido de obras nas quais se “especializam”: assim foi Bill Evans. Scott laFaro, por sua vez, mudou o mundo dos sons graves com seu senso contrapontístico, embora com muito pouco tempo para fazê-lo, já que aos 25 anos, no ano de 1961, ele deixa uma grande lacuna no mundo do Jazz, quando foi a um ensaio com o trio após acompanhar Stan Getz em um concerto no Newport Jazz Festival e acabou não voltando mais. No entanto, a criatividade de Scott foi maior que o tempo em que ele teve para viver e, apesar dele ter ficado na lembrança mais pela sua associação com Bill Evans e por sua morte prematura, ele colaborou com os principais colossos do Jazz em sua época. Como prova, há os seus registros com Chet Baker (The Genius 2 Trompete do Fifties), Stan Getz (Stan The Man), Tony Scott (Dedications, Sung Heroes), Ornette Coleman (Free jazz, Ornette!), Miles Davis (Tune Up!), Hampton Hawes (For Real!, Blues the Most). No final do anos 50, Scott trabalhou ao lado do guitarrista Barney Kessel, no Farol, em Hermosa Beach, até que em 1959 foi parar ao lado de Benny Goodman. Depois se estrabeleceu em Nova York, onde ele formou seu próprio trio e trabalhou com Stan Getz, pouco antes de trabalhar com Bill Evans. Foi durante a sua estadia na Califórnia que ele gravou este registro o qual, embora possa parecer um concerto com ambos os músicos, este é um recompilatório onde há 2 grupos diferentes, sendo que as gravações ocorreram no mesmo The Lighthouse, Hermosa Beach, California. Enfim, este registro é um recompilatório de cada músico que trabalhou no Lighthouse, justificando as suas emissão tardias. Joe Gordon, um excelente trompetista que morreu prematuramente com a idade de 35, mostra, neste album, a sua sultileza e maestria de um "In Loco"nos sopros de seu trompete. Para os verdadeiros amantes do jazz este registro irá representar um complemento indispensável às suas coleções. download

Estudio: Fresh Sound

01 - Our Delight
02 - Shelly Manne Introduces Joe Gordon / Summertime
03 - Poinciana
04 - It Could Happen to You
05 - Commentary By Richie Kamuca / Bass Blues

Joe Gordon - Trompete
Scott LaFaro - Baixo Acustico
Richie Kamuca - Sax. Tenor
Russ Freeman - Piano
Monty Budwig - Baixo
Shelly Manne & Stan Levey - Bateria

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse cd deve ser foda!

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