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O grupo Iceburn teve inicio em 1991 em Salt Lake City, Utah, Estados Unidos com o guitarrista, vocalista e compositor Gentry Densley. Se enquadrou no rótulo de math-rock (é o que dizem de bandas que se influenciaram no prog. do King Crimsom, com estruturas mais complexas que o rock independente oriundo do punk-rock e hardcore contemporâneo, com o mínimo ou sem vocais e letras). Acho um rótulo um tanto quanto vago, pois ao se fazer música, matemática está presente, quer queira ou não. Com o passar do tempo, o grupo que fundiu o punk, heavy metal, jazz e música erudita, se aproximou cada vez mais da improvisação do freejazz e incorporou mais membros ao chamado grupo, além do baixo elétrico, bateria e guitarras, como o contra-baixo acústico, clarinete-baixo, saxofone, percussão e fagote. O que me chamou a atenção ao Iceburn, foi ter sido lançado discos por uma gravadora de hardcore que tinha como evidência, bandas do segmento straightedge, uma filosofia radical contra as drogas e até a maioria aderiu ao vegetarianismo e veganismo. A maioria desses grupos tinha uma sonoridade simples, músicas rápidas, curtas e agressivas, como a maioria do conceito hardcore. O Iceburn até hoje não foi bem digerido pelo público de rock em geral, talvez por não se enquadrar facilmente a qualquer rótulo convencional, dividindo suas músicas em longas suites, incluindo poesia concreta na arte de cada cd, tornando o ilustrador e diagramador um membro do grupo. Na música no âmbito mais amplo, isso não é novidade, mas no meio do rock independente foi um grande diferencial que infelizmente passou quase desapercebido. Sonoramente falando, quem teve ouvidos mais atentos e despidos de pré-concepção de rock, pode desfrutar de momentos muito interessantes, criativos e prazerosos com a trajetória deste grupo. Enfim, o grupo se desfez em 2000 sob o nome de Iceburn Collective, sendo um dos mais criativos da chamada cena independente, onde figuram o Fugazi e Shellac. Abaixo a faixa Trills & Cone do The Iceburn Collective
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