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J.T. Meirelles, o Rei do Samba-Jazz

Um dos maiores saxofonistas brasileiros, J.T. Meirelles, como era conhecido, iniciou sua carreira bem jovem colaborando com arranjos para Jorge Ben Jor no seu sucesso "Mas que Nada". Foi com o sucesso dos arranjos que Meirelles pôde iniciar sua carreira de líder: ele acabaou recrutando um conjunto que viria a batizar Os Copa 5, composto por músicos de alto calibre, todos ligados à bossa nova: Luiz Carlos Vinhas, Dom Um Romão, Manoel Gusmão e Pedro Paulo. Foi a formação que criou o conciso "O Som" (64), com seis clássicos instrumentais de Meirelles. Esse foi um de seus poucos discos que marcou o seu pioneirismo e sua contribuição à formação da nossa música instrmental, pela qual J.T é considerado por muitos o "pai" do Samba-Jazz ou, como prefere dizer alguns, um dos maiores precursores do Brazilian Jazz.

Apesar de ter trabalhado toda a sua vida com a música, J.T Meirelles se imortalizou, justamente, através do seu álbum "o Som" de 1964. Poucos álbuns podem ser creditados como marcos iniciais exatos deste ou daquele gênero. Mas já parece haver um consenso que este O Som, disco de estréia do grupo Meirelles & Os Copa 5, é a "pedra de Rosetta" do samba-jazz, fusão da fluidez jazzistica com o drive ritmico do samba - um som único, elegante, juntando o melhor de dois mundos. E que - também por ser filho indireto da bossa nova - transformou-se em um dos estilos de música brasileira mais apreciados mundo afora. Em grande parte, por causa deste disco. O álbum, gravado em 1964, reúne o saxofonista J.T.Meirelles com um quarteto de literais monstros: Manuel Gusmão (baixo), Luiz Carlos Vinhas (piano), Dom Um Romão (bateria) e Pedro Paulo (trompete). Sua edição original, com seis faixas, tornou-se um dos mais cultuados álbuns de jazz dos anos 60. J.T. Meirelles morreu de complicações no estômago, terça-feira, dia 4 de junho de 2008, aos 67 anos.




Quanto à sua tragetória, Meirelles não seguiu em proporção ao legado de seus poucos discos. Depois de ter lançado "O Som" em 1964 e "O novo Som" em 1965, J.T. Meirelles seguiu sem grandes perspectivas na carreira de solista. Daí em diante, o saxofonista foi diretor artístico da gravadora EMI-Odeon em 1969 e , a partir do início da década de 70, atuou como músico de big bands, professor, arranjador e produtor musical. Assim, apesar de ter dedicado toda a sua vida à música, o saxofonista não acreditava que a profissão de músico e nem que a Musica Instrumental pudesse ser bem reconhecida no Brasil, chegando até a vender seu saxofone na década de 90 para estudar informática. Foi através desse ceticismo que Meirelles também ficou sem compor desde meados da década de 60 até 2000. A sua volta como líder e compositor se dá justamente nessa época em que pôde perceber que havia uma nova geração de fãz de Música Instrumental Brasileira e, mais propriamente, fãs de Samba-Jazz. Se não fosse pela iniciativa do compositor e produtor Ronaldo Bastos que, através do seu selo Dubas, relançou "O Som" e lançou obras inéditas do saxofonista como "Samba-Jazz" (2003) e "Esquema Novo" (2005), talvez J.T. Meirelles continuasse a ficar fadado ao esquecimento, sendo cultuado apenas pelos amigos de seu tempo no Beco das Garrafas e alguns poucos colecionadores de Música Instrumental Brasileira. Entre as influências desse grande músico estão saxtenoristas Stan Getz, Sonny Rollins e Johnny Griffin. Entre os grandes músicos que receberam suas instruções estão Mauro Senise, Zé Nogueira, Raul Mascarenhas e Nilson da Matta, entre outros.


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