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Podcast - O poderoso som e fraseado do trompete. Seis trompetistas: de Dizzy Gillespie à Dave Douglas!

Woody Shaw
Dave Douglas
Dizzy Gillespie (Duets, 1957)
Miles Davis (Live at Lincoln Center, 1964)
Woody Shaw (Rosewood, 1977)
Wynton Marsalis ( Wynton Marsalis, 1981)
Roy Hargrove (Vibe, 1992)
Dave Douglas (Constellations, 1995)
+++++

Mais um dos nossos podcasts comentados, este que foi lançado no Portal MTV em meados de 2009. Desde o início da história do jazz o trompete -- um instrumento pequeno, mas muito agudo, e de intensidade poderosa -- é  considerado para muitos o instrumento que mais personifica o jazz, a começar pela sua posição de linha de frente dentro das bandas de New Orleans e nas big bands da Era Swing, enquanto os outros instrumentos eram incumbidos apenas de acompanhá-lo. Reza a lenda que um dos primeiros músicos de jazz, o trompetista Buddy Bolden, tinha o sopro tão forte que as pessoas conseguiam ouvi-lo tocar do outro lado do Rio Mississipi, em New Orleans. Depois vieram trompetistas como King Oliver, Louis Armstrong -- talvez, o trompetista mais conhecido de todos os tempos, ao lado de Miles Davis -- até chegar na era Bebop na década de 40 com o bochechudo Dizzy Gillespie. Assim, mesmo tendo mais saxofonistas do que trompetistas a partir de determinado momento, o trompete marcou o jazz através da figura desses grandes sopradores. Neste programa, apresentarei 6 trompetistas: partindo do chamado Jazz Moderno até o Contemporâneo. E é com Dizzy Gillespie e o saxofonista Charlie Parker que começa a onda do bebop, ou seja, o Jazz Moderno. O sopro de Dizzy era forte, seu dedilhado e articulação eram ágeis e ele ainda conseguia tocar as notas mais agudas do trompete -- um desafio que deixava todos os trompetistas da época frustrados e, claro, com inveja. Dizzy Gillespie foi um dos primeiros e maiores virtuoses da história do Jazz. A faixa que apresento neste programa é a  Wheatleigh Hall, do disco Duets de 1957 (com os saxofonistas Sonny Rollins e Sonny Stitt). Dizzy foi o pai do Bebop, subgênero que vamos ouvir na maioria das faixas deste programa, mas em estilos variados, de acordo os músicos e suas épocas.

Dizzi Gillespie

Miles Davis


















Miles Davis surge no final da década de 40 como um dos pupilos de Dizzy Gillespie. Na verdade, Miles Davis foi um dos trompetistas que se frustrou por não conseguir tocar tão rápido e tão agudo quanto Dizzy. Então, Miles criou seu próprio estilo: um sopro mais inibido, sem vibrato, usando muitas vezes surdina (acessório que "abafa" o som do instrumento) e com uma improvisação "econômica", ou seja, usando poucas notas, mas as notas certas. No podcast apresento a faixa All Blues, gravada pelo seu segundo quinteto  em 1964 ao vivo no Lincoln Center. Nessa fase dos anos 60, Miles chegou no seu auge, tocando cada vez melhor e deixando seu som mais "sujo", ou seja, menos suave e mais violento. Miles Davis é considerado um dos mais multifacetados músicos da história do jazz: ele foi do bebop ao pop, passando por várias fases criativas e decadentes.

Depois é a vez de Woody Shaw: vamos ouvir a faixa Rahsaan's Run, do disco Rosewwod , lançado em 1976 pela gravadora Columbia e premiado em duas categorias do Prêmio Grammy em 77. Woody Shaw foi o principal trompetista da década de 70, período de crise para o jazz acústico, pois o mercado estava dominado pela disco music, pelo funk, rock, fusion, entre outros estilos mais comerciais. Mas Woody Shaw não foi só um dos principais músicos desse período chamado post-bop, como também foi um dos trompetistas mais diferentes de todos: seu fraseado, sua articulação, seu estilo de improvisar eram totalmente singulares. Woody Shaw teve uma vida inconseqüente: cheia de azares e vício das drogas.

Wynton Marsalis & Miles Davis

Apesar do domínio do rock e do pop no mercado nos anos 70, o jovem Wynton Marsalis foi capaz de resgatar o jazz no seu estado mais puro, recolocando-o como sensação no mercado e renovando o seu público. Em 1981, Wynton Marsalis substituiu Woody Shaw na Columbia Records e lançou o seu primeiro album, chamado apenas "Wynton Marsalis". O disco contava com a presença do seu irmão saxofonista, Branford Marsalis, mais três músicos que fizeram parte do quinteto de Miles: o pianista Herbie Hancock, o baterista Tonny Williams e o contrabaixista Ron Carter. O disco foi gravado totalmente acústico e foi o primeiro a vender mais de 100 mil cópias numa tacada só. Foi a partir daí que as gravadoras passaram a procurar jovens-talentos como Wynton Marsalis, iniciando a fase do Young Lions (jovens leões). Wynton Marsalis não só resgatou o jazz acústico como também resgatou os estilo do bebop e hard bop, num estilo mais moderno que rotularam de Neobop. Vamos ouvir a faixa Hesitation do disco Wynton Marsalis de 1981.

Roy Hargrove

O terceiro bloco inicia-se com Roy Hargrove, trompetista que foi descoberto por Wynton Marsalis em um colégio do Texas no final dos anos 80. Já no início dos anos 90 Hargrove passou a ser uma das principais promessas do jazz norte-ameriano. Ele resgatou de forma muito moderna e "fresca" o estilo do hard bop dos anos 50 e também lançou discos de fusões, ou seja, misturando jazz com rap. Vamos ouvir a faixa Miles tone, que é uma composição de Miles Davis na versão de Roy Hargrove, que aí esta acompanhado do saxofonista Brandord Marsalis (outro músico que misturou jazz com rap na década de 90): esta faixa está no disco Vibe, lançado em 1992.

Por ultimo, vocês ouvirão o trompetista Dave Douglas com uma banda bem diferente das bandas com saxofone, baixo e piano que estão nas faixas anteriores. O nome da faixa é Vanitates Vanitatum, um tema erudito de Robert Schuman, recriado na versão de jazz contemporâno. A banda é um trio com Dave Douglas no trompete, Brad Schoeppack na guitarra e Jim Black na bateria. O nome do disco é Constellations (1995), que foi gravado pelo selo suíço Hat Hut. Dave Douglas é um músico que caracteriza bem essa faceta eclética do jazz atual, onde os músicos recriam na versão jazzística temas da música erudita, do pop, do hip hop e vários outros gêneros. Boa Audição a todos!


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