Acompanho o podcast Jazzy e o site Guia de Jazz já a algum tempo, seus links estão incluídos na sessão "Sites Legais" do meu blog e, inclusive cheguei a trocar alguns e-mails com o Emerson que sempre me atendeu com muita cortesia.Estava na dúvida se valia a pena comprar esse livro uma vez que já sou um iniciado no jazz (longe de mim achar que sei tudo!). Ao ler esta entrevista me decidi! Providenciarei meu exemplar ainda hoje! Parabéns ao Emerson e ao Farofa!Abç!
Grande Vagner,Encomendei o meu exemplar diretamente junto à Editora Multifoco e estou ansioso pela chegada desse verdadeiro presente aos amantes e ouvintes do jazz.Concordo, em parte, com a posição do Emerson quanto aos downloads, mas acho que no caso do jazz o peso do fator "grana" não é o principal. Acho que o ouvinte de jazz - aquele que mantém com seus discos uma relação meio fetichista - só baixa em duas hipóteses: prá conhecer o trabalho de um determinado artista (e aí, se ele gostar, vai atrás dos discos "físicos") e quando um álbum está fora de catálogo ou a preços proibitivos.Hoje, com o Amazon, o True Blue, o Oldies e outras lojas virtuais, que vendem discos a 4, 5, 6 ou 7 dólares (em média + frete, na casa dos 4 ou 5 dólares), um disco pode sair a menos de R$ 15,00, que pode até não ser barato, mas é um preço razoáveel, ainda mais porque o cd vem de outro país.Acho que as gravadoras ainda não atentaram para o potencial do download - cobrar 1 dólar por música tampouco é uma estratégia inteligente, já que o sujeito pode ter o mesmíssimo produto de graça.Acho que o preço deveria ser meeio simbólico, barato o bastante para inibir a pirataria e formar novos consumidores.Mas esse é um assunto longo e árduo.Parabéns a você pela entrevista e ao Emerson pelo belo livro (aliás, como sei que ele também é fã do Farofa, aproveito o espaço do amigo Vagner para também convidar o Emerson a visitar o Jazz + bossa: www.ericocordeiro.blogspot.com ).Abração!
Mr. Érico, o Emerson é muito simpático e antenado: tenho certeza que já conhece sua página, onde nasce todas as semanas biografias detalhadas dos mestres e dos "unsung heroes" do jazz.Ademais, Rodrigo, acho que esse livro, essa empreitada, esse projeto de Emerson merece muito ser reconhecida e ser apreciada por todos os amantes de jazz no Brasil. Trata-se do fruto de um apaixonado!Obrigado Érico, Emerson e Rodrigo Vieira!
Eu acho legal a iniciativa e tal, mas eu ví sua entrevista no programa de tv do Ronnie Von e creio que deveria ter pesquisado um pouco melhor o básico, já que não estou cobrando que ele conheça um nome obscuro. Por exemplo, ele não soube responder a característica de Brubeck em Take Five, além de ser uma melodia bonita e de fácil assimilação. Em qualquer publicação fala sobre o uso dos compassos de valsa na Take Five. Começou a tocar o audio de Giant Steps e o escritor afirmava que era Joe Henderson e ficou na dúvida se era Coltrane. Giant Steps é um standard do jazz. Aí ele se justificou dizendo que não era um "fanático do jazz" para saber de tudo. Ninguém sabe de tudo, nem Norman Granz, Leonard Feather ou Nat Hentoff. Nada contra o escritor, o achei simpático mas se vai publicar um livro, carece fazer uma pesquisa mais concentrada, mesmo que nos ítens básicos, afinal, o livro serve de guia para quem ainda não conhece quase nada.
Sobre pirataria, parace que que está fazendo lobby para as lojas e gravadoras. Pirataria seria se os sites de download vendessem os arquivos copiados do original. A lei está equivocada, pois ela considera pirataria, o simples fato de gravar uma coletanea em k7 para um amigo ou namorada. Mas realmente é uma discussão que não deve se perder tempo
Caro Akira, fico contente em saber que você assistiu ao programa. Você tem toda razão quando diz que eu não conheci o tema Giant Steps, do Coltrane. Tenho uma grande preocupação em não falar besteira, por isso mesmo levei material próprio para poder comentar. Infelizmente a produção do programa resolveu fazer um blindtest comigo, com músicas escolhidas pela própria produção. Obviamente que não me senti a vontade, já que não sou um fanático por jazz, como deixo bem claro no livro e a todos que me escrevem. No livro, fiz muita pesquisa para não escrever informação errada, minha principal preocupação. Inclusive há a indicação de um disco do Coltrane que tem o tema Giant Steps, que não consegui identificar durante o programa. Acho que devo deixar um pouco de lado Bruce Springsteen, Tom Petty, Wallflowers e Van Halen e escutar mais Coltrane. Só assim vou conseguir "decorar" a melodia de todas os temas de Coltrane, Miles, Dizzy, Ellington, Armstrong, entre outros. Sobre a pirataria, não faço lobby, apenas respeito a lei. Sou contra alguém deixar de comprar um disco na loja porque fez download sem pagar direitos autorais. Isso não é certo e tem ajudado a acabar com as lojas de CDs. Agora não tenho nada contra você gravar um CD para um amigo, desde que esse CD, de preferência, tenha sido comprado e não baixado na faixa. Entendo que o download pela internet é algo tentador e democrático, mas não é o meio correto de se conseguir e comercializar música. Abs.
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6 comentários:
Acompanho o podcast Jazzy e o site Guia de Jazz já a algum tempo, seus links estão incluídos na sessão "Sites Legais" do meu blog e, inclusive cheguei a trocar alguns e-mails com o Emerson que sempre me atendeu com muita cortesia.
Estava na dúvida se valia a pena comprar esse livro uma vez que já sou um iniciado no jazz (longe de mim achar que sei tudo!). Ao ler esta entrevista me decidi! Providenciarei meu exemplar ainda hoje! Parabéns ao Emerson e ao Farofa!
Abç!
Grande Vagner,
Encomendei o meu exemplar diretamente junto à Editora Multifoco e estou ansioso pela chegada desse verdadeiro presente aos amantes e ouvintes do jazz.
Concordo, em parte, com a posição do Emerson quanto aos downloads, mas acho que no caso do jazz o peso do fator "grana" não é o principal. Acho que o ouvinte de jazz - aquele que mantém com seus discos uma relação meio fetichista - só baixa em duas hipóteses: prá conhecer o trabalho de um determinado artista (e aí, se ele gostar, vai atrás dos discos "físicos") e quando um álbum está fora de catálogo ou a preços proibitivos.
Hoje, com o Amazon, o True Blue, o Oldies e outras lojas virtuais, que vendem discos a 4, 5, 6 ou 7 dólares (em média + frete, na casa dos 4 ou 5 dólares), um disco pode sair a menos de R$ 15,00, que pode até não ser barato, mas é um preço razoáveel, ainda mais porque o cd vem de outro país.
Acho que as gravadoras ainda não atentaram para o potencial do download - cobrar 1 dólar por música tampouco é uma estratégia inteligente, já que o sujeito pode ter o mesmíssimo produto de graça.
Acho que o preço deveria ser meeio simbólico, barato o bastante para inibir a pirataria e formar novos consumidores.
Mas esse é um assunto longo e árduo.
Parabéns a você pela entrevista e ao Emerson pelo belo livro (aliás, como sei que ele também é fã do Farofa, aproveito o espaço do amigo Vagner para também convidar o Emerson a visitar o Jazz + bossa: www.ericocordeiro.blogspot.com ).
Abração!
Mr. Érico, o Emerson é muito simpático e antenado: tenho certeza que já conhece sua página, onde nasce todas as semanas biografias detalhadas dos mestres e dos "unsung heroes" do jazz.
Ademais, Rodrigo, acho que esse livro, essa empreitada, esse projeto de Emerson merece muito ser reconhecida e ser apreciada por todos os amantes de jazz no Brasil. Trata-se do fruto de um apaixonado!
Obrigado Érico, Emerson e Rodrigo Vieira!
Eu acho legal a iniciativa e tal, mas eu ví sua entrevista no programa de tv do Ronnie Von e creio que deveria ter pesquisado um pouco melhor o básico, já que não estou cobrando que ele conheça um nome obscuro. Por exemplo, ele não soube responder a característica de Brubeck em Take Five, além de ser uma melodia bonita e de fácil assimilação. Em qualquer publicação fala sobre o uso dos compassos de valsa na Take Five. Começou a tocar o audio de Giant Steps e o escritor afirmava que era Joe Henderson e ficou na dúvida se era Coltrane. Giant Steps é um standard do jazz. Aí ele se justificou dizendo que não era um "fanático do jazz" para saber de tudo. Ninguém sabe de tudo, nem Norman Granz, Leonard Feather ou Nat Hentoff. Nada contra o escritor, o achei simpático mas se vai publicar um livro, carece fazer uma pesquisa mais concentrada, mesmo que nos ítens básicos, afinal, o livro serve de guia para quem ainda não conhece quase nada.
Sobre pirataria, parace que que está fazendo lobby para as lojas e gravadoras. Pirataria seria se os sites de download vendessem os arquivos copiados do original. A lei está equivocada, pois ela considera pirataria, o simples fato de gravar uma coletanea em k7 para um amigo ou namorada. Mas realmente é uma discussão que não deve se perder tempo
Caro Akira, fico contente em saber que você assistiu ao programa. Você tem toda razão quando diz que eu não conheci o tema Giant Steps, do Coltrane. Tenho uma grande preocupação em não falar besteira, por isso mesmo levei material próprio para poder comentar. Infelizmente a produção do programa resolveu fazer um blindtest comigo, com músicas escolhidas pela própria produção. Obviamente que não me senti a vontade, já que não sou um fanático por jazz, como deixo bem claro no livro e a todos que me escrevem. No livro, fiz muita pesquisa para não escrever informação errada, minha principal preocupação. Inclusive há a indicação de um disco do Coltrane que tem o tema Giant Steps, que não consegui identificar durante o programa. Acho que devo deixar um pouco de lado Bruce Springsteen, Tom Petty, Wallflowers e Van Halen e escutar mais Coltrane. Só assim vou conseguir "decorar" a melodia de todas os temas de Coltrane, Miles, Dizzy, Ellington, Armstrong, entre outros. Sobre a pirataria, não faço lobby, apenas respeito a lei. Sou contra alguém deixar de comprar um disco na loja porque fez download sem pagar direitos autorais. Isso não é certo e tem ajudado a acabar com as lojas de CDs. Agora não tenho nada contra você gravar um CD para um amigo, desde que esse CD, de preferência, tenha sido comprado e não baixado na faixa. Entendo que o download pela internet é algo tentador e democrático, mas não é o meio correto de se conseguir e comercializar música. Abs.
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