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Regina Carter: uma das mais aclamadas, ela resgatou o violino para o topo do jazz!

Saiba mais sobre Regina Carter/ English VersionRegina Carter é uma grande violinista do jazz estadunidense que tem ganhado muito prestígio internacional pela sua fluência jazzística nesse instrumento que, apesar de um tanto agudo e delicado, passou a ser de uma grande utilidade no jazz apartir da década de 20. É certo dizer que o violino não é tão cultuado no jazz quanto o trompete, por exemplo. Mas depois do surgimentos de grandes violinistas que o impuseram como um instrumento de grande poder improvisativo, ele passou a ser muito utilizado como solista, inclusive, passou a ter um papel de líder, atingindo a mesma proporção de importância que ele possui na música erudita e na música popular européia. A inserção do violino no jazz, acontece desde o seus primórdios nas bandas de New Orleans, mas é no período do Swing, apartir de meados da década de 20, que podemos destacar músicos que fizeram grande carreira solo como Ray Nance (um violinista negro que tocava frequentemente com Duke Ellington), Stuff Smith (um peculiar violinista que teve um grande sucesso de público na década de 30) e, principalmente, Stephanne Grappelli, o maior dos violinistas de swing: Grapelli combinava frases líricas cheias de vibrato com um swing personalíssimo; é possível que nunca ouve um violinista com a fluência e influência jazzística de Grappelli, pois ele influênciou todos os outros que vieram a surgir posteriormente como é o caso de dois grandes monstros desse instrumento que apareceram já na década de 60 com um fluência jazzística mais aliada ao Fusion: um é Michal Urbaniak, um polaco que ganhou forças após tocar com o pianista e compositor Krzysztof Komeda. O outro é o francês Jean Luc-Ponty, um superstar do violino que teve uma grande notoriedade e sucesso de vendas, ganhando fãs por todo o mundo. Chegada a era pós moderna, nos anos 70 e 80, os violinistas mais famosos e mais requistados eram justamente Urbaniak e Jean Luc-Ponty.


Mas no free jazz também tinha tido grandes nomes do instrumento como Ornette Coleman que frequentemente usava o violino em seus discos de free, Billy Bang e o grande violinista Leroy Jenkins. Então, como se pode perceber, o violino é um instrumento rico e peculiar que foi ganhando importância e foi sendo incorporado nas mais diversas formas de música popular e, principalmente no jazz. Também é preciso notar que é raríssimo o fato de que mulheres tenham tocado violino no jazz na era Swing e Bebop. Mas nessa era pós-moderna, não é de se espantar que muitas mulheres venham conquistanto espaço dentro do jazz que não somente como vocalistas, mas também como grandes saxofonistas, trompetistas e, porque não, grandes violinistas. E o mais notável dos exemplos está aqui: Regina Carter.






Regina, nativa de Detroid, começou a tocar seu instrumento aos quatro anos e estudou na prestigiada Cass Technical High School. Ao se formar, ela foi para o New England Conservatory of Music, só voltando a Michigan para formar um quarteto de jazz só de mulheres, Straight Ahead, o qual gravou para o selo Atlantic. Além de suas tentativas como solista Regina colaborou com nomes diversos da música como Faith Evans, Elliot Sharp e Mary J. Blige e até com o diretor Ken Burns na trilha sonora do filme "The Civil War". Entre os nomes mais importantes do jazz, ela tocou com Tom Harrell, Wynton Marsalis, Oliver Lake, Steve Turre, Kenny Barron, Max Roach, James Carter entre outros. Depois de suas gravações para o selo Atlantic, Carter deixou a banda em 1994 à procura de mais consistência e de uma carreira solo. Regina Carter, após ter trabalhado com Max Roach, String Trio of New York e o Uptown String Quartet gravou seu primeiro álbum para a Atlantic, "Regina Carter", em 1995.

Sua mistura de r&b, pop e jazz confundiu os jazzistas e deleitou os críticos de música pop. Apartir daí, Regina passa a ser vista como a mais importante violinista de sua geração: passou a fazer parte dos rol de grandes músicos cultuados nos grandes festivais de jazz do mundo e passou a liderar suas próprias bandas. No meu site Vagner Pitta'zz há dois dos seus grandes discos disponíveis para download: um é Freefall, um maravilhoso duo com Kenny Barron e o outro é Motor City Moments, um disco solo que traz entre os sidemans grandes nomes como o saxofonista James Carter, o baterista Lewis Nash e o guitarrista Russell Malone.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ja havia me esquecido do violino no jazz. Que prazer encontrar uma figura nova e talentosa assim como ela. Obrigado Pitta!

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