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Art and Aviation - Jane Ira Bloom 1992

1 Gateway to Progress Bloom 5:26
2 Further into the Night 6:48
3 Hawkins' Parallel Universe 6:51
4 Straight, No Chaser/Miro Monk 5:45
5 Oshumare 8:00
6 Art & Aviation 7:14
7 Most Distant Galaxy 8:09
8 I Believe Anita 5:56
9 Lost in the Stars 3:51

Jane Ira Bloom – soprano saxophone & live electronics
Kenny Wheeler – trumpet, flugelhorn
Ron Horton – trumpet
Kenny Werner – piano
Rufus Reid – bass
Michael Formanek – bass
Jerry Granelli – drums & elektro-acoustic percussion



Art & Aviation é um dos três melhores álbuns dessa grande artista do jazz: a saxopranista Jane Ira Bloom, que mostra não só uma incomum inteligência em arranjos como uma técnica considerável, a qual constitui-se da soma de um timbre cristalino com um fraseado ágil e límpido em improvisações mais rápidas. Aqui no Brasil, pouco se fala em Jane. Mas trata-se de uma criadora no sentido mais abrangente da palavra. Nos EUA Jane é super requisitada para ministrar programas em grandes instituições como Jazz at Lincoln Center e curadoria nos concursos para saxofone do Thelonious Monk Institute (os mais disputados concursos para jovens talento), além de ser destaque em importantes holofotes como as revistas Down Beat, Jazz Times e o The Jazz Journalists Association: no ano de 2008 ela foi eleita a saxopranista do ano pela Associação dos Jornalistas de Jazz dos EUA, assim como foi em anos anteriores - 2001, 2003 e 2006. Neste disco, também escolhido como um dos melhores do ano em 1992, a saxofonista nos mostra que pra ser progressista não é necessário estar do lado da vanguarda ou ser rotulado como um músico vanguardista. Aliás Jane Ira Bloom, as vezes rotulada como sendo mainstream, é uma das pioneiras no que diz respeito ao uso de recursos eletrônicos no sax e dos recursos da eletroacústica atrelados ao arranjo jazzístico, uma afeição que ela vem desenvolvendo desde a década de 80. Uma das mulheres que ganharam grandes espaços no jazz contemporâneo, Jane Ira Bloom faz parte do rol de seletos músicos que criaram suas próprias sonoridades: além do timbre especial do seu sax soprano - que, naturalmente, já produz um efeito cristalino e peculiar -, em algumas partes das composições, por exemplo, ela costuma usar pedais de efeitos para criar uma sonorização bem incomum, dando a impressão de que há mais de um saxofone junto ao dela. Soma-se aí uma tênue dosagem de extratos sonoros de fita magnética mais a sonoridade, também peculiar, do trompetista Kenny Wheeler, a percussão eletroacústica e a bateria sutil de Jerry Granelli, e já dá pra imaginar quão interessante este álbum é. No entanto, vale lembrar que, apesar da ênfase ser a fusão das sonoridades dos instrumentos acústicos com as sonoridades eletroacústicas, as bases harmônicas, rítmicas e melódicas são casadas com a influência neo-tradicionalista instituída nas últimas décadas, o que resultou num disco de tino inovador com um equilíbrio perfeito entre o contemporâneo e o passado (Essa é, inclusice, a principal proposta dos programas que são promovidos pelo grupo de compositores Jazz Composers Collective, nos quais Jane Ira Bloom sempre participa como convidada). Trata-se, portanto, de um daqueles discos que, considerando a dosagem de arranjos, poderíamos chamá-lo de "perfeito". Em Art & Aviation Jane Ira Bloom quis, simplesmente, mostrar a sua concepção de som influenciada por seus flertes com os estudos astronômicos, chegando a mostrar arranjos que, de certa forma, parecem ter sido inspirados pelos sons espaciais (mas entenda-se: é algo que soa bem diferente daquele clima futurista que Sun Ra criava a partir de sintetizadores modificados, instrumentos inventados por ele mesmo). Inclusive, ela foi a primeira artista de Jazz a ser convidada para coloborar com a Nasa Art Progam: a instituição chegou até a nomear um asteróide com seu nome. Para entender melhor, percebam que, em algumas composições deste disco, há temáticas espaciais como, por exemplo, em "Most Distant Galaxy", que aqui rola com sax soprano, pedais de efeitos, fita magnética preparada, baixo, bateria e percussão eletroacústica. Todas as composições são de Jane Ira Bloom, com excessão dos standards "Straight No Chaser" ( Thelonious Monk) e "Lost in the Stars" (Maxwell Anderson/Kurt Weill), interpretados de formas nada comuns. download


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