Freddie Hubbard, um dos maiores trompetistas da história do Jazz lança o disco On the Real Side em junho de 2008, retornando após um hiato de 7 anos, desde sua participação no disco New Colors (2001) lançado pelo New Jazz Composers Octet, do arranjador David Weiss. A sua triste decisão de parar aconteceu em 1992, quando foi acometido de uma lesão no tecido do lábio superior: devido sua trajetória ser marcada por grandes colaborações, apresentações esporádicas e convites para grandes festivais, o esforço lhe causou danos ao lábio, fazendo com que as performances fossem cada vez mais limitadas. Mas foi graças a David Weiss que Freddie Hubbard não adotou de todo a idéia de parar definitivamente. Apesar de não ter lançado discos em todos esses anos, o trompetista passou a se apresentar freqüentemente junto ao New Jazz Composers Octet, sendo encorajado por David Weiss que salientou a importância do músico como o maior nome do trompete na década de 60, bem como a importância das suas realizações e seu impacto que acabou influenciando músicos das gerações posteriores como os trompetistas Woody Shaw e Wynton Marsalis.
Freedie Hubbard é considerado o maior dos trompetistas da década de 60 justamente porque foi o mais requisitado pelos mais variados músicos, participando tanto da fundação do Free Jazz como de importantíssimas gravações do Jazz Modal e Post-Bop: participou dos legendários discos “Free Jazz” de Ornette Coleman e “Ascension” de John Coltrane; além de participar de outros discos importantíssimos como “Out to Lunch” de Eric Dolphy, “Blues and the Abstract Truth” de Oliver Nelson, “Maiden Voyage” e “Empyrean Isles” de Herbie Hancock , “Speak No Evil” de Wayne Shorter e “Drums Unlimited” de Max Roach.. Antes disso, o seu início de carreira já tinha ocorrido em grande estilo junto ao guitarrista Wess Montgomery em Indiana, sua cidade. Assim, em 1958 ele chega em Nova Iorque onde começa a colaborar com grandes nomes como Sonny Rollins, J.J. Johnson e Quincy Jones, atua como a mais nova estrela do Art Blakey's Jazz Messengeres e passa a colaborar também com o início do Free Jazz em 1960. Já a sua trajeória como líder não é tão marcante quanto suas colaborações, mas Hubbard lançou vários bons discos os quais não podem faltar na estante de um colecionador: destaque para Open Sesamen (1960), Hub-Tones (1962), Blues Spirits (1965), Red Clay (1970), dentre outros que marcaram o sua estadia pelos selos Blue Note, CTI e Columbia.
Freddie Hubbard lança o seu disco On the Real Side de 2008 onde atua junto ao New Jazz Composers Octet, com participações de trombonista Steve Davis e o baixista Dwayne Burno. O disco vem com alguns clássicos rearranjados de Hubbard como “SkyDive,” “Gibraltar,” “Life Flight,” e “Up Jumped Spring e a inédita “On the Real Side,” com o guitarrista convidado Russell Malone. Enfim, esse disco representa não só o retorno de Hubbard, mas também seu aniversário de 70 anos. Devido seus problemas com o lábio e sua idade avançada, o Hubbard que se ouve nesse disco não é aquele que se ouvia nos anos 60. No entanto sua performance, que antes era por demais enérgica e improvisativa, pode compensar em expressividade e os arranjos podem ser interessantes, tendo o flugelhorn como a melhor opção para mostrar o lado mais intimista.
Freedie Hubbard é considerado o maior dos trompetistas da década de 60 justamente porque foi o mais requisitado pelos mais variados músicos, participando tanto da fundação do Free Jazz como de importantíssimas gravações do Jazz Modal e Post-Bop: participou dos legendários discos “Free Jazz” de Ornette Coleman e “Ascension” de John Coltrane; além de participar de outros discos importantíssimos como “Out to Lunch” de Eric Dolphy, “Blues and the Abstract Truth” de Oliver Nelson, “Maiden Voyage” e “Empyrean Isles” de Herbie Hancock , “Speak No Evil” de Wayne Shorter e “Drums Unlimited” de Max Roach.. Antes disso, o seu início de carreira já tinha ocorrido em grande estilo junto ao guitarrista Wess Montgomery em Indiana, sua cidade. Assim, em 1958 ele chega em Nova Iorque onde começa a colaborar com grandes nomes como Sonny Rollins, J.J. Johnson e Quincy Jones, atua como a mais nova estrela do Art Blakey's Jazz Messengeres e passa a colaborar também com o início do Free Jazz em 1960. Já a sua trajeória como líder não é tão marcante quanto suas colaborações, mas Hubbard lançou vários bons discos os quais não podem faltar na estante de um colecionador: destaque para Open Sesamen (1960), Hub-Tones (1962), Blues Spirits (1965), Red Clay (1970), dentre outros que marcaram o sua estadia pelos selos Blue Note, CTI e Columbia.
Freddie Hubbard lança o seu disco On the Real Side de 2008 onde atua junto ao New Jazz Composers Octet, com participações de trombonista Steve Davis e o baixista Dwayne Burno. O disco vem com alguns clássicos rearranjados de Hubbard como “SkyDive,” “Gibraltar,” “Life Flight,” e “Up Jumped Spring e a inédita “On the Real Side,” com o guitarrista convidado Russell Malone. Enfim, esse disco representa não só o retorno de Hubbard, mas também seu aniversário de 70 anos. Devido seus problemas com o lábio e sua idade avançada, o Hubbard que se ouve nesse disco não é aquele que se ouvia nos anos 60. No entanto sua performance, que antes era por demais enérgica e improvisativa, pode compensar em expressividade e os arranjos podem ser interessantes, tendo o flugelhorn como a melhor opção para mostrar o lado mais intimista.
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