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Esperanto - Victor Assis Brasil 1970

Saiba mais sobre Victor Assis Brasil/ English Version
1. Ginger Bread Boy
2. Marília
3. Quarenta Graus À Sombra
4. Ao Amigo Quartin

Victor Assis Brasil - sax soprano
Dom Salvador - piano and organ
Edison Lobo - bass
Hélio Delmiro - guitar
Edison Machado - drums


O maior saxofonista brasileiro foi ele: Victor Assis Brasil. Num país que começou a conhecer o jazz apartir da década de 60, era natural, ainda mais naquela época, não ter bons instrumentistas na área da improvisação e linguagem jazzística. Mas nos anos 60 surge Victor para mudar definitivamente a história do saxofone no Brasil: desde pequeno ele já tinha aspirações musicais; na adolescência passou a frequentar o famoso reduto de sambistas Beco das Garrafas onde dava suas "canjas" e participava das jam sessions dominicais do "Little CIub", fora outras jams e apresentações em colégios cariocas que foram importante no seu amadurecimento enquanto improvisador.

Em 1965 tocou na inauguração do "Clube de Jazz e Bossa", tornando-se figura obrigatória em suas atividades. Deixou uma obra preciosíssima: oito discos lindíssimos muito difíceis de se encontrar atualmente. O seu primeiro LP - "Desenhos" - hoje uma peça de colecionador e foi gravado em janeiro de 1966. Nesse mesmo ano foi convidado a participar do Concurso Internacional de Viena, patrocinado pelo maestro e pianista austríaco Friedrich Gulda, obtendo o terceiro prêmio na categoria dos saxofonistas. Ficou quase um ano na capital austríaca. Ainda em 1966 foi considerado o melhor solista do Fest Jazz Berlin, o que lhe valeu receber uma bolsa de estudos para Berkley School of Music, que usaria em 1969. Com esses lauréis, retorna ao Brasil, ganha publicidade na imprensa pela repercussão de sua atuação na Europa e profissionaljza-se definitivamente, vislumbrando a possibilidade de tocar exclusivamente jazz. Em 1967 e 1968 apresentou-se continuamente com quartetos e quintetos nos teatros, clubes e universidades do Rio de Janeiro, estendendo suas atuações a outras capitais brasileiras. Ainda em 68 grava o disco "Trajeto", outra raridade nos dias atuais. Ganha maior divulgação no noticiário jornalístico e toca em shows de televisão. Em 1969 foi vencedor do Festival de Montreux, sendo considerado o melhor saxofonista do festival. Seus parceiros foram Salvador ao piano, Hélio Delmiro na guitarra, Edilson Lobo no baixo e Edison Machado na bateria.

A seguir muda-se para os Estados Unidos, onde vai cursar a Berkley School of Music até 1974. Nos Estados Unidos tocou com Dizzy Dillespie, Jeremy Steig, Richie Cole, Clark Terry, Chick Correa, Ron Carter, Bob Mover e outros. Teve oportunidade de escrever arranjos de suas composições para todo tipo de formações orquestrais, ganhando inestimável experiência. Paralelamente, lecionou improvisação em geral na J. D. 5. School of Music, de Boston. Em 1970 passou três meses de férias no Brasil, quando gravou dois LPs: um deles, Victor Assis Brasil toca Antonio Carlos Jobim, que marca sua estréia em discos no sax soprano, foi editado imediatamente. E esse aqui postado, intitulado "Esperanto", aguardou alguns anos para ver a luz do dia. As faixas deste disco são apenas quatro, mas já mostra um músico experiente com uma linguagem jazzística-improvisativa sem precendentes e sem paralelos até nos dias de hoje. Aqui ele já mostra seu lado compositor com um jazz estritamente brasileiro, mas sem aquela marcação característica da bossa e do samba. Além disso é aqui, em Esperanto, que ele inicia o uso do sax soprano em sua obra.

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