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O ressurgimento de Andrew Hill em seus últimos anos de vida!



Andrew Hill (1931-2007) é um dos pianistas e compositores mais importantes do jazz moderno. Ele teve uma carreira profícua, assinalando uma série de grandes obras na Blue Note. Nesta editora, Hill revelou-se um autor singular e, tal como Thelonious Monk e Herbie Nichols, seu estilo caminhou em oposição aos modelos dominantes. As suas grandes obras foram gravadas na década de 60, como Black Fire, Judgement, Point of Departure ou Compulsion. Todavia, depois do seu regresso à cena jazzística no ano 2000 com o festejado álbum Dusk (Palmetto),  foram reeditadas pela Blue Note outras obras datadas de 1968 e 1969, tais como Dance with Death e Passing Ships,  reedições onde os novos jazzóflos puderam conhecer a grande peculiaridade que Andrew Hill apresentava em suas aventuras sessentistas.

De 1963  à 1969, o trabalho de Hill para a Blue Note caracterizou pelo encontro com grandes músicos do post-bop, inclusive Eric Dolphy, José Henderson, Woody Shaw, Tony Williams e Freddie Hubbard. Mas apesar de nunca ter parado de gravar e tocar jazz, Hill fez como muitos músicos de jazz fizeram em suas carreiras: se voltou para o ensino para melhorar sua renda. Ele concluiu o doutorado pela Universidade Colgate e lecionou como compositor residente de 1970-1972. Hill se mudou para a Costa Oeste e ensinava em escolas públicas e prisões da Califórnia. Além do ensino, Hill continuou tocando e gravando nos anos setenta e oitenta para os selos Arista-Freedom e Black Saint/Soul Note, mas nunca com o mesmo sucesso de antes, ficando, portanto, muito tempo esquecido nas pequenas gravadoras.

Em 1989 e 1990, Hill registrou mais duas vezes para a Blue Note: "Eternal Spirit" e "But Not Farewell'. Hill retornou a New York nos anos noventa e realizou umas série de novas performances e gravações que o colocaram de volta no cenário do jazz. Hill formou o Point of Departure Sextet para tocar em 1998 no Texaco Jazz Festival da Knitting Factory. Daí em diante, seu sucesso só aumentou: em 2006 gravou o álbum Time Lines, consagrado pela crítica como o melhor álbum do ano. Com as reedições dos seus discos gravados pela Blue Note mais os lançamentos pela Palmetto Records, Andrew Hill passou por um repentino  reconhecimento na grande mídia -- reconhecimento tardio, já em sua fase de idade avançada. Em Abril de 2007, porém, o pianista faleceu, deixando uma legião de jovens discípulos: entre eles os pianistas Jason Moran e Vijay Iyer, dois dos maiores pianistas do jazz contemporâneo.

Conclusão: Andrew Hill demorou muito tempo para ser reconhecido como um grande pianista e compositor. Talves isso se deve ao fato de que suas composições eram estranhas para sua época, baseadas no estilo moderno e contemporâneo de música erudita. Apesar dele ter sido influenciado pela vanguarda do free jazz, seus improvisos pianísticos traziam um colorido único e  uma arritmia impressionista, não tão abstrata quanto ao estilo free do pianista Cecil Taylor, mas inebriantemente angular. Um dos motivos pelo qual se explica seu estilo é o fato dele  ter buscado um som próprio desde o começo da carreira, tendo estudado música com o famoso compositor de música clássica Paul Hindemith de 1950 à 1952. Enfim, fica aí dicas de álbuns desse grande mestre chamado Andrew Hill, um pianista muito à frente da sua época: seu legado, nem de longe, foi inteiramente reconhecido ou dissecado.


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