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Informação gratuita na internet é um problema para o mercado editorial? A JazzTimes aposta que não...

Revista Jazz Times: agora com edição digital gratuita!
Revista JazzTimes, agora com edição digital gratuita!!!
Todos nós sabemos das dificuldades que o mercados editorial e fonográfico - de livros, revistas, CD's, jornais e afins - estão enfrentando com a chegada da Era da Internet ao domínio popular nesses últimos anos: empresas midiáticas passaram a focar seus nichos na internet e as pessoas agora têm acesso gratuito à informação e, portanto, não vêem a necessidade - a não ser os mais completistas - de obterem publicações em papel que acabam custando caro pra quem fomenta sua sede de informação semana à semana ou mês à mês. Porém, no caso de nichos segmentados no universo artístico com um público fiel e completista - como costuma ser o público do jazz -, a compra da publicação física e palpável é sempre melhor do que apenas a leitura da informação em páginas inconfiáveis da internet. Poxa, nada como a nostalgia de colecionar CDs, LPs e edições sequenciais de revistas de jazz (como a JazzTimes ou a Downbeat) tendo em mãos todas as photos, arte de capa, os reviews e toda a informação musical alí contida que, em sua maioria, foi constituída de pesquisas imparciais e confiáveis de jornalistas e jazzófilos e são, portanto, informações/artigos atemporais e antológicos, ou seja, que podem ser colecionadas e guardadas para serem consultadas à qualquer momento: amanhã ou daqui a 5 anos! É diferente o caso de quem assina revistas sensacionalistas que falam de política e fofoca: quem vai ficar colecionando revistas Veja ou Caras na intenção de realizar alguma pesquisa confiável ou ficar relendo fofocas e picuinhas sobre política exageradamente manipuladoras?


Mas voltando aos problemas do mercado editorial, as revistas de jazz e música, embora tenha seu público fiel, também sofreram com as novas imposições da Era Digital - sobretudo no mercado americano, onde a cultura das pessoas está sendo moldada mais rapidamente pelas inovações tecnológicas e o uso da internet já é tão comum quanto assistir TV. Aqui no Brasil a Bizz, revista publicada pela Abril e especializada em rock e pop, saiu de circulação em 2007 por não conseguir inovar sua amostragem que, agora, teria de agradar não só o público sério de idade mais elevada que curtia reminiscências do pop oitentista e do rock clássico, mas também o novo público adepto à nova cultura pop e ao rock indie, gêneros disseminados por downloads, vídeos gratuitos no Youtube e pelas transmissões da MTV Brasil. Já a revista Jazz Mais, que prometia ser a única publicação brasileira totalmente especializada em jazz, encontrou dificuldades - logísticas, financeiras, estratégicas - para alcançar um público maior e/ou para conquistar um público que , apesar de crescente, ainda não tem a cultura de buscar e, principalmente, comprar informação sobre música ou arte e que fomenta sua apreciação musical através de blogs e sites da internet, o que é mais barato ou gratuito.









Revistas e jornais americanos: Em meio à crise econômica na era da internet, eles buscam por sobrevivência


No que diz respeiro às revistas de jazz americanas, a toda-poderosa Downbeat mostrou que seu prestígio histórico perante ao público é o que garante suas vendas mesmo com a disponibilização maciça de informações jazzísticas na internet: isso porque ela se tornou o principal parâmetro do jazz norte-americano através das suas almejadas capas e dos seus disputados rankings (é como a tradicionalista revista Time que, a despeito dos probremas enfrentados pelas maiorias das revistas e jornais americanos - falo da Newsweek, e do New York Times, por exemplo -, ainda consegue ser uma das únicas revistas que ainda não foi abalada de forma drástica pela era da internet e/ou pela crise financeira). Já a revista JazzTimes deu um susto nos jazzófilos em todo o mundo ao anunciar, em Junho de 2009, que sairia de circulação e que estava negociando seus ativos, pois seus proprietários já não eram mais capazes de manter a marca e as publicações. A solução, porém, chegou mais cedo do que o esperado: a Madavor Media LLC, um grupo líder no mercado de publicações e produção de shows baseado em Boston, comprou a marca da JazzTimes e garantiu que já a partir do mês de Agosto, a revista voltaria às bancas - com esse fato animador, os fans e leitores prevê e almeja vida longa à revista que se tornou a segunda maior jazz magazine. Aliás, muito mais do que ter retornado às bandas, a revista JazzTimes, que já tinha um site muito bacana e bem informativo, agora disponibiliza gratuitamente sua versão digital com quase todo o mesmo conteúdo que vai às bancas: a versão digital completa pode ser adquirida por míseros U$ 20 ao ano, o que dá menos de R$ 40 ao ano para o apreciador brasileiro. Com uma abrangência séria e ao mesmo tempo pós-moderna, com um site inovador e com essa decisão de disponibilizar uma versão digital, a nova gestão da JazzTimes está mostrando que a solução está em integrar a publicação impressa com as novas possibilidades da internet, trabalhando com essas duas vias e mostrando ao público as vantagens e diferênças de cada uma delas. Aliás, bem antes, a revista All About Jazz já mantinha um site que se mostrou mais promissor do que a própria publicação impressa. No final, o que se espera é que o leitor, podendo ter acesso à previews e artigos na internet, possa desenvolver o desejo em comprar, também, a revista impressa - e isso é mais ou menos como os músicos que disponibilizam suas músicas gratuitamente para poder alcançar um público maior e/ou aumentar o número de pessoas que vão aos seus shows. A crise econômica, sim, é um problema. A internet é solução!


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