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Podcast - Guitarristas do Jazz: De Wes Montgomery a Kurt Rosenwinkel!!!

Wes Montgomery


Olá amigos! Sejam bem vindos a mais um programa de podcast comentado aqui no Blog Farofa Moderna. Seguindo aqui com nossa série sobre os instrumentos do jazz, apresento-vos alguns dos grandes guitarristas da história e do jazz contemporâneo. Até os anos 40 a guitarra era apenas um instrumento que tinha o papel de acompanhante dentro das bandas e big bands de jazz - e nada mais do que isso. Mas o guitarrista Charlie Christian mudaria para sempre os rumos da guitarra: não só por ter sido um dos primeiros grandes solistas da guitarra amplificada nos anos 40, mas também por ter configurando o estilo do bebop para esse instrumento com grande técnica e swing, se tornando referência até os dias de hoje não só para jazzistas, mas até para roqueiros e blueseiros.

George Benson
Depois de Charlie Christian nos anos 40, os anos 50 revelou o grande Wess Montgomery, guitarrista de Indianápolis que, inicialmente, tinha uma banda com seus irmãos Monk Montgomery (baixo) e Buddy Montgomery (bateria), conjunto chamado Mastersounds e, que inevitavelmente viria a ser apelidado de Montgomery Brothers. Foi na banda do vibrafonista Lionel Hampton, berço de grandes músicos dos anos 40 e 50, que Wess Montgomery passou a mostrar sua técnica ao público de jazz mais abragente. Nos anos 60, com sua fama de versátil - pois ele era capaz de tocar tanto jazz como rhythm'blues - ele sairia da falida gravadora Riverside para gravar pela Verve, o que acabou lhe dando fama em suas gravações mais comerciais relacionada à "black music" da época (caminho que George Benson exploraria com mais afinco depois de sua morte). Em 1965, com 43 anos, ele morre, deixando uma grande legião de admiradores.

Wess Montgomery era um autodidata: ele desenvolveu seu próprio modo de tocar guitarra, utilizando o polegar ao invés da palheta para dedilhar seus improvisos, bem como usando seqüência de oitavas em partes da improvisação, o que acabou sendo sua marca registrada. Esse estilo de dedilhar com o dedo polegar é, até hoje, uma técnica assustadora para guitarristas que se dedicam a estudar jazz.
Depois de Wess Montgomery, o próximo guitarrista de jazz que assustaria a crítica e público com sua técnica foi George Benson (sim, esse George Benson que nas ultimas décadas tem sido um dos mais famosos e premiados cantores da pop music americana). Assumidamente inspirado em Wess, Benson também usa tanto a palheta pra improvisar quanto o polegar. Aliás, até o estilo de improvisar usando seqüência de oitavas, marca registrada de Wess, George Benson também passou a adotá-lo.

Benson começou sua carreira tocando hard bop e jazz funky com o organista Jack McDuff nos anos 50, quando ainda era um adolescente. Em 1965, já com fama entre os músicos de jazz, ele se mudou para Nova Iorque, onde trabalhou com Miles Davis (no disco Miles in the Sky) e fundou ssua própria banda: um quarteto. Em 1966, após a morte de Wes Montgomery, ele foi contratados pela grande Columbia Records, gravando vários sucessos relacionados ao jazz funky e soul jazz. Mas como tinha ascendência em ser popular e também era bom cantor, George Benson acabou pegando o caminho da música pop a partir da década de 70, o que nunca lhe tirou o mérito de ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Um grande virtuose que deixou uma identidade jazzística totalmente atrelada ao funk e à soul music.

David Gilmore

Kurt Rosenwinkel

Ouviremos depois de Wess e Benson, o guitarrista do jazz contemporâneo chamado Kurt Rosenwinkel. Revelado pela gravadora americana Criss Cross no final dos anos 90, é um dos mais famosos guitarristas da atualidade depois dos Bill Frisell e Pat Metheny e, assim como esses que usam efeitos em suas guitarras, ele gosta de usar uma sonoridade bem peculiar, com os efeitos de reverb e delay que já virou sua marca registrada. Pra quem se interessar em conhecer Kurt Rosenwinkel, sugiro que compre o CD The Next Step (2001), lançado pela Verve e que pode ser adquirido em grandes lojas e livrarias brasileiras.

Depois ouvimos o guitarrista David Gilmore - que não é o roqueiro do Pink Floyd, mas sim um guitarrista do jazz contemporâneo que é muito pouco conhecido entre o público, apesar de ser um dos mais admirados guitarristas entre os músicos. David Gilmore teve seus primeiros grandes destaques colaborando com o grande saxofonista Steve Coleman, criador de um conceito de jazz chamado M-Base, nos anos 80. E Gilmore foi o primeiro guitarrista e configurar as dissonantes harmonias e intrincadas improvisações do M-Base para a guitarra. Já a faixa que está no programa é Vertical Path, faixa-título do disco lançado em 2006 com participações do grande baterista Jeff "Tain" Watts e do contrabaixista Christian McBride: percebam como esse trio soa poderoso com David mesclando a tarefa de ser base e solista-improvisador ao mesmo tempo.

Russell Malone
Michel Leme


No último bloco vocês ouvirão o guitarrista brasileiro Michel Leme. Grande músico e professor, radicado em São Paulo, Mcihel tem sido um dos principais guitarristas brasileiros no quesito de dominar a arte de tocar jazz e música instrumental brasileira com virtuosismo e espontaneidade. A faixa disposta no programa é Frevo do Monte, do disco Trocando Idéias, gravado em 2005, em parceria com o esplêndido baterista Alex Buck. Os discos do guitarrista podem ser encontrados no site da Submarino ou em seu próprio site (http://www.michelleme.com/).

Por ultimo, encerro o programa mostrando a técnica e virtuosismo de Russel Malone, que é, na verdade, um grande entusiasta dos estilos de Wes Montgomery e George Benson. É preciso lembrar, também, que antes de emplacar sua carreira solo como instrumentista, Russell Malone fora colaborador na banda da cantora Diana Krall (que vocês podem ouvir no programa dedicado às cantoras e cantores de jazz). Russell Malone, apesar da técnica espantosa, tem poucos trabalhos originais: talvez por causa do seu gosto em ser mais intérprete de standards do que compor suas próprias composições. Mas se procurar dá pra achar trabalhos excelentes desse virtuose da guitarra. Boa Audição a todos!


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