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Mostrando postagens com marcador Charles Lloyd. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Charles Lloyd. Mostrar todas as postagens

A 2ª edição do BMW Jazz Festival: o festival mudou de local, e melhorou nas escolhas....

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Darcy James Argue

Acabo de ver no blog do jornalista Carlos Calado as atrações da segunda edição do BMW Jazz Festival, que agora irá acontecer na Via Funchal ao invés de rolar nos palcos do Ibirapuera. Depois de me decepcionar com as escolhas conservadoras da primeira edição, fiquei surpreso com o cast list: os produtores do evento conseguiram sacar para essa segunda edição músicos importantíssimos do jazz contemporâneo tais como o trompetista Ambrose Akinmusire (a principal revelação de 2011 pela revista Downbeat), o pianista Jason Moran com o veterano saxofonista Charles Lloyd, o veterano pianista Chick Corea, o vibrafonista Stefon Harris e o trompetista Christian Scott com o quinteto Ninety Miles, o trombonista Trombone Shorty, o moderno bandleader e compositor Darcy James Argue, dentre outros. Afora os jazzistas, também estarão nos palcos do festival o acordeonista brasileiro Toninho Ferragutti e o veterano saxofonista "pai" do funk Maceo Parker, entre outros. Aos  que acompanham a linhagem deste blog, indico como imperdíveis quatro shows: o do trompetista Ambrose Akinmusire, que no ano de 2011  lançou um ótimo álbum de roupagem free-bop pela Blue Note (já resenhado aqui -- pesquisem!); o do quinteto Ninety Miles, que traz uma mesclagem de jazz contemporâneo meio ao estilo do post-bop com música latina e caribenha; o show da excelente big band do Darcy James Argue, que através do álbum Infernal Machines (2009) trouxe à tona uma concepção de "ensemble" já bem contemporânea e distante do velho modelo das big bands; e, lógico, o  quarteto do veterano saxofonista Charles Lloyd, uma refinada banda de post-bop que, além do lirismo e da sonoridade única do saxofonista, traz as essências  do pianista Jason Moran e do baterista Eric Harland, dois dos principais "jovens" do alto escalão do jazz. Para saber mais sobre o festival, clique na foto acima e acesse as informações dispostas por Carlos Calado no blog Música de Alma Negra! Clique nas tags abaixo para acessar posts referentes. Mais adiante, dependendo da disponibilidade, falarei mais sobre o festival e seus musicos...

Charles Lloyd Quartet, a flor lisérgica do post-bop !!!

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Site de Charles Lloyd
Nesta compilação de vídeos, trago-vos o quarteto do saxtenorista e flautista Charles Lloyd. Após tocar em bandas de blues com B.B. King e Howlin' Wolf, após colaborar com os bandleaders Gerald Wilson e Chico Hamilton, após ter tocado no sexteto de Cannonball Adderley no início dos anos 60, Charles Lloyd fundou, entre os anos de 1965 e 1966, um quarteto com alguns dos maiores jovens talento da época: o pianista Keith Jarrett, o baterista Jack DeJohnette e o contrabaixista Cecil McBee (depois substituído por Ron McClure). Esse quarteto, uma das referências do post-bop, foi um dos poucos grupos, ao lado do quarteto de Ornette Coleman, a ter a capacidade de compartilhar aquele cenário com tanta popularidade na mídia quanto já tinha o poderoso quinteto de Miles Davis, fundado em 1964. Ornette Coleman já invetara seu "free jazz". Miles Davis já estava definitivamente consagrado e iria começar seus flertes com a psicodelia do rock alguns anos adiante. Charles Lloyd, no entanto, começava sua carreira solo nessa mesma época e o fez de forma esplendorosa: o disco Forest Flower, por exemplo, gravado ao vivo em 1966 no Festival de Monterey, foi o único disco de jazz, depois do disco Time Out de Dave Brubeck (1959), a chegar na marca de 1 mihão de cópias vendidas em seus primeiros anos de lançamento -- isso porque Lloyd, além de revelar um som poderoso com um quarteto que esbanjava talento, ele também aderira ao movimento hippie Flower Power, conseguindo propagar sua música além dos redutos jazzísticos e do público de jazz propriamente dito.

Click here to download Forest Flower !!!Apesar do grande sucesso do Charles Lloyd Quartet, a banda durou três anos. Além de Forest Flower (1966) o conjunto de gravações de Charles Lloyd com esse quarteto incluiu Dream Weaver (1966), Charles Lloyd in Europe (1966), Love-In (1967), Journey Within (1968) e Soundtrack (1969). Talvez, o motivo para o grupo ter acabado tão rápido foram as propostas irrecusáveis que os sidemans de Lloyd passaram a receber após o sucesso da banda: inclusive, o trompetista Miles Davis -- invejoso e visionário, como sempre -- convidaria esses mesmos sidemans -- o pianista Keith Jarrett, o baterista Jack Dejohnette e o contrabaixista Cecil McBee -- para partiparem dos primeiros shows e gravações no estilo Fusion; e também o próprio pianista Keith Jarrett, que já passara brevemente pelo The Jazz Messengers do baterista Art Blakey antes de tocar com Lloyd, iria receber uma proposta do produtor Manfred Eicher para gravar na sua recém fundada ECM, pregadora de uma nova proposta sonora. Já Lloyd passaria a tocar com a banda de rock'n'roll Beach Boys, lançando poucos discos solos apartir de 1969 e distanciando-se aos poucos do jazz até aquietar-se num hiato de quatro anos, entre 1974 e 1978.


Clique aqui e ouça programa do Uol That Jazz sobre Charles Lloyd!!!Nos anos 80 e 90, Lloyd voltaria a tocar na mesma configuração de quarteto, sobretudo após ter a colaboração e amizade do pianista francês Michel Petrucciani. A partir de 1989, Lloyd passou a ter uma sequência regular de discos lançados pela ECM, com sucessos de crítica que reafirmaram sua importância como um dos músicos mais fantásticos do post-bop. Dentre os discos dessas gravações sequenciais, há alguns onde Lloyd explora os aspectos das baladas com duo ou trio, mas a maioria foram gravados com quarteto e, apesar da sua idade avançada, esses álbuns ainda mostram um saxofonista de muitas idéias e improvisações vigorosas: dentre os sidemans que participaram de suas gravações e shows nesse formato estão os pianistas Bobo Stenson, Gery Allen, Brad Mehldau e Jason Moran, o guitarrista John Abercombrie, os contrabaixistas Marc Johnson, Bob Hust, Anders Jormin e Larry Grenadier, os baterista Billy Hart, Billy Higgins e Eric Harland, dentre outros músicos importantes do jazz contemporâneo. Apesar de não ter mudado muito seu estilo, Charles Lloyd atingiu um novo ápice em 2008 com o album Rabo de Nube (com Jason Moran, Reuben Rogers e Eric Harland), um dos lançamentos mais aclamados pela crítica e público neste ano. Clique nas imagens acima para baixar o disco Forest Flower, ouvir um programa especialmente dedicado à Lloyd no Uol That Jazz e acessar mais informações sobre Charles Lloyd!!! Abaixo, uma compilação dos melhores vídeos com o Charles Lloyd Quartet da década de 60 e com suas supostas variações. Alguns dos vídeos mostram uma atuação um tanto descontraída com Charles Lloyd no chacoalho, Keith Jarrett no sax soprano...Enfim, assistam!!! Para assistir aos vídeos basta clicar em #.


Charles Lloyd Quartet with Jarrett, McClure & DeJohnette (1968)#1


Charles Lloyd Quartet with Jarrett, McClure & DeJohnette (1968)#2


Charles Lloyd Quartet with Jarrett, McBee & DeJohnette (1968)#1


Charles Lloyd Quartet with Jarrett, McBee & DeJohnette(1968)#2


Charles Lloyd Quartet with Jarrett, McBee & DeJohnette #3


Charles Lloyd Quartet with Petrucciani, McBee & DeJohnette #1


Charles Lloyd Quartet with Abercombrie, Hart & Johnson (2000)#1


Charles LLoyd Quartet with Allen, Hurst & Harland (2005) #1 & #2


Forest Flower ( at Monterey) - Charles Lloyd 1966

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Taí um dos grandes registros ao vivo de um dos maiores saxofonistas da história do Jazz. Forest Flower é um disco onde Charles Lloyd deixa impresso seu ativismo ligado ao Flower Power, movimento hippie que surgiu em meados dos anos 60. Em 1966, no auge do Free Jazz e com Miles Davis consagrando um quinteto composto dos maiores jovens talentos até então, ninguém previa que apareceria tão cedo outros jovens tão talentosos como Tonny Willians, Herbie Hancock, Ron Carter e Wayne Shorter. No entanto, é nesse ano que um saxofonista chamado Charles Lloyd surge de Monterey, Califórnia, e espanta a todos com sua banda composta de jovens como o pianista Keith Jarrett, o baterista Jack DeJohnette e o supertalento do contrabaixo Cecil McBee. Com o sucesso e repercurssão repentina do grupo, foi fácil para que o mesmo fosse convidado para o grande Festival de Monterey em 1966, já que esse era o território local da banda e onde Charles Lloyd tinha erguido seu trabalho. E esse disco documenta a performance dessa banda fantástica composta pelos jovens que conquistaram a ambição de Miles Davis nos anos seguintes. Miles sabia que não só poderia, mas deveria aproveitar o talento de um pianista como o do garoto Keith Jarrett: esse disco, inclusive, mostra alguns lampejos da lenda viva que ele passou a ser décadas mais tarde, com muito virtuosismo, originalidade e criatividade improvisativa. Quanto a Cecil McBee, pode até ser que seja ousado dizer que Miles acabara de ver o mais fantástico contrabaixista desde Paul Chambers, mas o fato era que se tratava mesmo de um contrabaixista poderosíssimo e virtuoso, tanto que Cecil também chegou a colaborar com Miles apartir de 1967. A mesma coisa foi Jack DeJohnette, o baterista tinha uma marca parecida com a de Tonny Willians, e Miles também deciciu usá-la. Enfim, Charles Lloyd, um grande seguidor de John Coltrane, praticamente formou um grupo de onde sairiam os próximo jovens revolucionários do Jazz, os quais Miles convocaria para iniciar suas novas ambições sonoras apartir de 1968. A estética do grupo aqui parece já ser algo como um Post-Bop, ou seja, sem aquele swing metrificado do HardBop, mas sim uma certa liberdade improvisativa bem percebida nos improvisos de todos os componentes. Conclusão: é espantoso como aqueles garotos podiam tocar tudo, carregando uma fluência que ia desde o mainstream até o mais nervoso Free-Jazz, ainda que esse último não chega ser a estética trabalhada. Com a proposta do já lendário Miles Davis, os sidemans de Charles Lloyd não pensaram duas vezes: ainda bem que restou-nos este registro com o grupo, que não chegou a durar muito ( o grupo ainda chegou a gravar outro disco, o "Love - In". Forrest Flower não é só o título do disco, mas é a mais conhecida composição de Charles Lloyd, esse saxofonista que, apartir de meados da décadad e 60, associou-se com o movimento hippie, usou o slogan Flower Power (termo inicialmente usado pelo poeta Allen Ginberg em 1965) e foi um dos músicos de Jazz mais idolatrados dos jovens estadunidenses.

1. Forest Flower - Sunrise
2. Forest Flower - Sunset
3.
4. Song Of Her
5. East Of The Sun
6. Sombrero Sam
7. Voice In The Night
8. Pre-Dawn
9. Forest Flower '69

Charles Lloyd - tenor saxofone, flauta
Jack DeJohnette - bateria
Keith Jarrett - piano
Cecil McBee - contrabaixo
Ron McClure - contrabaixo



Outros Excelentes Sites Informativos (mais sites nas páginas de mídia e links)