Artista renomado e uma das estrelas do selo Maritaca de Léa Freire, Caíto Marcondes a muito já mostrou sua genialidade nos terreiros da composição e arranjo: não é a toa que arranja e compõe para a Orquestra Popular de Câmera e já deixou sua marca em várias colaborações como em arranjos para a Missa Indígena “2 Ihu – Kewere” de Marluí Miranda e a Orquestra Jazz Sinfônica, além de suas próprias composições como “Danças, Jogos e Canções” com a Orquestra Popular de Câmera, a composição Dança do Sol que já foi interpretada por orquestras como Orquestra Sinfônica do Paraná e Jazz Sinfônica de São Paulo. Ademais, as suas colaborações como percussionista incluem trabalhos e apresentações em shows com Hermerto Pascoal e Crupo (com quem chegou a trabalhar um ano), o guitarista americano John Scofield, Paulo Moura, Jacques Morelenbaum, Zeca Assumpção, Milton Nascimento, Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Claudio Dauelsberg, Zé Eduardo Nazário, Benjamim Taubkin Teco Cardoso, Toninho Horta, Nailor Proveta, entre outros.
Dentre os interessantes títulos que levam seu nome estão "Porta do Templo", gravado em junho de 1995 na California, com o Turtle Island String Quartet e François de Lima, sendo indicado para o prêmio Sharp 1996, e lançado pela ACT na Alemanha; há ainda North meets South, seu segundo disco gravado em 2001, um dueto de percussão com o violinista Tracy Silverman; e Auto-Retrato de 2004, um trabalho lançado pelo selo Maritaca onde é celebrado os 35 anos de carreira como compositor, instrumentista e arranjador.
A composição de Caito Marcondes é exuberante e contemporânea. É uma prova de riqueza da nossa música contemporânea que, de forma impressionante, mostra espaço para dezenas de influências tupiniquins e estrangeiras, como a música erudita, a música experimental, o Jazz, a MPB, a própria música instrumental brasileira contemporânea e muitos outros ritmos e músicas que englobam nossas tradições e nossas miscigenações afros, indígenas e européias. Há traços de composição vanguardista, um adereço adquirido de seus aprendizados com o mestre da composição dodecafônica Hans Joachin Koellreutter, além da convivência com mestres como Hermeto Pascoal, Paulo Moura os denominados “vanguardistas paulistanos” ou, como se imagina, instrumentistas que, talvez não optam em se compartimentar nos rótulos de “moderno” ou “vanguarda”, mas primam por uma música que proporcione às pessoas uma união da história das nossas tradições musicais com aspectos da música moderna: entre os mais profundos sentimentos que permeia a música de Caíto, esse é o mais aparente. E no ramo da percussão Caíto também recebe distinção e admiração de músicos nacionais e estrangeiros: certa vez o grande percussionista brasileiro (radicado nos EUA) Airto Moreira, ao ouvir uma de suas obras, o chamou de “Villa-Lobos da Percussão”, salientando suas atuações e arranjos que mostram bem essa influência orquestral e composicional do maestro e compositor Villa-Lobos.
Em maio de 2008, Caito Marcondes mostrou sua música nos Festival de Moers , na pequena cidade alemã Moers, e no Nijmegen Festival que fica em Holanda. As participações incluem o Arke String Quartet, o trombonista Ilja Reijngoud e o renomado clarinestista Gabriele Mirabassi. Caíto já tinha realizado uma turnê na Europa em 2003 e em 2005 voltou a tocar na Alemanha ( Festival de Rudolstadt ), Holanda e Bélgica ( Arts O Base e Le Bouche a Oreille ).
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Caito Marcondes - bateria e percussão
Gabriele Mirabassi - clarinete
Ilja Reijngoud - trombone
Arke String Quartet (with Carlo Cantini, Valentino Corvino, Sandro Di Paolo, Sefano Dall’Ora)
Dentre os interessantes títulos que levam seu nome estão "Porta do Templo", gravado em junho de 1995 na California, com o Turtle Island String Quartet e François de Lima, sendo indicado para o prêmio Sharp 1996, e lançado pela ACT na Alemanha; há ainda North meets South, seu segundo disco gravado em 2001, um dueto de percussão com o violinista Tracy Silverman; e Auto-Retrato de 2004, um trabalho lançado pelo selo Maritaca onde é celebrado os 35 anos de carreira como compositor, instrumentista e arranjador.
A composição de Caito Marcondes é exuberante e contemporânea. É uma prova de riqueza da nossa música contemporânea que, de forma impressionante, mostra espaço para dezenas de influências tupiniquins e estrangeiras, como a música erudita, a música experimental, o Jazz, a MPB, a própria música instrumental brasileira contemporânea e muitos outros ritmos e músicas que englobam nossas tradições e nossas miscigenações afros, indígenas e européias. Há traços de composição vanguardista, um adereço adquirido de seus aprendizados com o mestre da composição dodecafônica Hans Joachin Koellreutter, além da convivência com mestres como Hermeto Pascoal, Paulo Moura os denominados “vanguardistas paulistanos” ou, como se imagina, instrumentistas que, talvez não optam em se compartimentar nos rótulos de “moderno” ou “vanguarda”, mas primam por uma música que proporcione às pessoas uma união da história das nossas tradições musicais com aspectos da música moderna: entre os mais profundos sentimentos que permeia a música de Caíto, esse é o mais aparente. E no ramo da percussão Caíto também recebe distinção e admiração de músicos nacionais e estrangeiros: certa vez o grande percussionista brasileiro (radicado nos EUA) Airto Moreira, ao ouvir uma de suas obras, o chamou de “Villa-Lobos da Percussão”, salientando suas atuações e arranjos que mostram bem essa influência orquestral e composicional do maestro e compositor Villa-Lobos.
Em maio de 2008, Caito Marcondes mostrou sua música nos Festival de Moers , na pequena cidade alemã Moers, e no Nijmegen Festival que fica em Holanda. As participações incluem o Arke String Quartet, o trombonista Ilja Reijngoud e o renomado clarinestista Gabriele Mirabassi. Caíto já tinha realizado uma turnê na Europa em 2003 e em 2005 voltou a tocar na Alemanha ( Festival de Rudolstadt ), Holanda e Bélgica ( Arts O Base e Le Bouche a Oreille ).
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Caito Marcondes - bateria e percussão
Gabriele Mirabassi - clarinete
Ilja Reijngoud - trombone
Arke String Quartet (with Carlo Cantini, Valentino Corvino, Sandro Di Paolo, Sefano Dall’Ora)