Na música erudita há alguns estigmas que marcam as ultimas obras escritas pelos compositores antes da morte: é os estigmas do mistério, da polêmica e da lenda. Principalmente quando a obra ficou inacabada: as composições inacabadas são cercadas de lendas e rumores que, embora sinistros, dizem os estudiosos serem verdades - pelo menos alguns deles são fatos. Talvez, todo esse culto frente às essas obras também se dá pelo fato do compositor expressar o máximo de sí com as ultimas inspirações da sua vida. Mozart, por exemplo, deixou o seu famoso Requiem inacabado antes de morrer em Dezembro de 1791. A obra, que diz a lenda ter sido encomendada à Mozart por um emissário mascarado vestido de preto à mando do conde Franz Walsegg von Stuppach, foi concluída por Franz Xaver Süssmayra , aluno do compositor, a pedido da esposa Constanze para honrar o compromisso com o conde, que teria encomendado a peça pra executá-la todo ano em homenagem à memória da sua esposa falecida no início daquele mesmo ano de 1791; na verdade, dizem, que o conde mandara o emissário mascarado na tentativa de não ser eventualmente reconhecido, já que a intenção era se apropriar indevidamente dos créditos da obra, o que acabou não se concretizando. Em 1849, o Requiem de Mozart, já conhecido pela carga de religiosidade misturada à um profundo sentimento de tristeza, foi executado no funeral do famoso pianista e compositor Fredéric Chopin.
Da mesma forma, a Nona Sinfonia de Beethoven, é cercada de polêmicas e ironias do destino. Trata-se de uma peça musical que se por sí só já era grandiosa, o vislumbre diante dela passou a ficar maior após a constatação do seu complexo processo de criação e do tempo em que ela demorou pra ser escrita, sendo construída a partir de fragmentos - inicialmente com uma peça escrita para abrigar a poesia Ode à Alegria de Schiller, em 1795 - e concluída de forma magistral quando Beethoven já estava com a surdez elevada em 1824, desgraça que acentua mais ainda toda a genialidade que o compositor empregou em sua ultima sinfonia. Além da forma como foi composta e da sua estrutura que já prenunciava o fim do classicismo e o início do romantismo, a mensagem nela contida passou a ser vista como uma ode à liberdade, à alegria e à boa relação dos homens com Deus e com o mundo. O fato paradoxal, no entanto, é que o trecho da Ode à Alegria passou a ser um dos hinos mais executados em comemorações nazistas - até mesmo no aniversário de Hitler. Beethoven, que já se arrependera de dedicar sua Terceira Sinfonia (Heróica) à Napoleão Bonaparte no século 18 - ao perceber que ele não era apenas o bom herói à frente da Revolução Francesa, mas sim um impiedoso tirano e imperialista -, ficaria extretamente ofendido se pudesse estar vivo para ver que sua maior criação serviu de hino à glória de ditadores genocidas e de imperialistas no século 20. Em 1972 a Ode à Alegria passou a ser o hino oficial da União Européia, sob um arranjo do lendário maestro Hebert von Karajan.
Outro mistério é em torno da exuberante Sinfonia Inacabada de Schubert, um dos compositores mais geniais que, a despeito de não ter sido famoso em vida, tem sua lápide ao lado da de Mozart e Beethoven, duas das suas principais inspirações. A Oitava Sinfonia do compositor recebe esse nome não porque ele morreu e não pôde terminá-la, mas sim porque ele deciciu deixá-la de terminar seis anos antes da sua morte. Então, a pergunta que os biógrafos nunca souberam responder é: Porque Schubert teria desistido de concluir a sua maior sinfonia? Teria ele desgostado da obra? Presume-se que um terceiro movimento foi esboçado ao piano e chegou até ser orquestrado por alguns especialistas em Schubert, mas a Sinfonia Inacabada é originalmente apresentada com apenas dois movimentos.
Os exemplos acima servem para ilustrar uma mesma situação de obra dentro da história do jazz: a suíte Epitaph do compositor Charles Mingus, considerado por muitos o maior compositor do jazz depois de Duke Ellington, seu mestre confesso. A magnífica suíte, composta para uma double big band de 30 músicos (com o dobro de instrumentos para cada naipe, incluindo dois pianos e dois contrabaixos), é um conjunto de 19 movimentos constituídos de partes que foram compostas entre o período de 1940, quando Mingus ainda era um jovem sideman iniciante, e 1962, quando ele já era um leader e compositor consagrado. Há, por exemplo, composições que foram escritas para serem executadas por combos menores na década de 50 como “Better Get Hit in Yo’ Soul” e “Peggy’s Blue Skylight", além das composições mais antigas como “Chill of Death,” composta por Mingus quando ele tinha 17 anos, “The Soul,” escrita nos anos 40 para a banda de Lionel Hampton, “This Subdues My Passion,” também composta nos anos 40 e outras composições escritas no íncio dos anos 60, consequentemente mais contemporâneas e complexas frente às compostas anteriormente. Trata-se, portanto, de uma obra que, como a Nona Sinfonia de Beethoven, demorou pra ser esquematizada e, no final das contas, nem chegou a ser concretizada da forma como Mingus queria. Sabe-se que já em 1962, o ano do suposto término da obra, Mingus reuniu 30 músicos no espaço do Town Hall para executar a peça em sua totalidade: o resultado foi desastroso! Os músicos simplesmente não possuiam as condições técnicas para apresentar as duas horas de arranjos impressionistas e frases sinuosas que as partituras exigiam. Ora, aquelas composições não eram apenas temas de jazz convencionais, mas sim um apanhado das influências jazzísticas - com claras heranças de Duke Ellington, Jelly Roll Morton, Fats Waller, Charlie Parker e Thelonious Monk - misturadas às influências adquiridas do repertório erudito moderno - Stravinski, Schoenberg e Bartók-, resultando numa grande peça musical que explorava do swing e bebop à música erudita de vanguarda e seus pontilhismos e cacofonias elaboradas. O trompista, compositor e arranjador Gunther Schuller, que estava na ocasião da estréia, explicou a situação em entrevista à revista Jazz Times:
"Well, it certainly did lack proper rehearsal time. But it’s even worse than that. During the concert there were three copyists on the stage still writing out parts in the hope of getting some more movements ready. And, of course, the music was so difficult and so strange to even the best musicians. Mingus always got the best readers and improvisers, but even they couldn’t cope with it. It was an absolute pandemonium up there on the bandstand. And Mingus, who could be rather short-tempered, was exploding all throughout the concert, which didn’t help, of course. I mean, it was doomed to failure at that point. And there was no chance that they were ever going to record 19 movements in one concert."
O tempo passou e Mingus, já doente, desistiu de executar a sua Epitaph. O curioso é que o complicado "epitáfio" passou a ser uma simples ilusão, uma obra profética, a qual Mingus, mesmo antes do agravamento da sua doença, parecia ter certeza de que nunca iria realizá-la em vida, embora tivesse vontade e capricho suficiente para tanto. Diz Sue Mingus, sua esposa, que ele teria afirmado que aquela obra fora escrita para sua lápide : "I wrote it for my tombstone", dissera o contrabaixista. 25 anos após à desastrosa estréia da obra em 1962 e 8 anos após sua morte em 1979, as partituras e as anotações da obra - entre um monte de 500 páginas - foram encontradas pelo jovem musicólogo Andrew Homzy, após permissão da viúva Sue Mingus para remexer em suas centenas de manuscritos guardados no apartamento do casal. Para Homzy, completista especializado em catalogar as obras de grandes compositores do jazz, achar uma obra de um compositor como Mingus daquela magnitude e após quase um década da sua morte, foi como encontrar a "Décima Sinfonia de Beethoven".
Ao analisar todas as partes da suíte, Homzy percebeu que havia uma parte que estava faltando. No entanto, a obra, mesmo incompleta, teve sua estréia realizada em 1989, no Avery Fisher Hall, em Nova Iorque, com a atuação de Christian McBride como contrabaixista líder e com orquestração e regência de Gunther Schuller frente a 31 músicos escolhidos a dedo. A outra parte que faltava foi encontrada dois anos da estréia, após Andrew Homzy investigar os arquivos da biblioteca Performing Arts Library no Lincoln Center. Na ocasião, Homzy estava pesquisando obras de Benny Goodman, quando um amigo bibliotecário, sabendo da empreitada do musicólogo, lhe entregou alguns escritos de Mingus: lá estava a parte que faltava, uma peça inacabada chamada "Inquisition", com o título "Epitaph" no cabeçalho. Após a descoberta, a empenhada viúva Sue Mingus e o genial compositor-arranjador Gunther Schuller reuníram esforços para realizar outros concertos, agora com a obra completa e revisada. Após o memorável concerto de 1989 no Avery Fisher Hall - que, segundo o New York Times, foi um dos principais acontecimentos da década - a obra passou a ser regularmente tocada pela Mingus Big Band e por projetos específicos realizado por Gunther Schuller e seus colaboradores. Aliás, um dos grandes contribuintes nesses projetos foi o trompetista Wynton Marsalis: dirigente do Jazz at Lincoln Center, o trompetista não só apoiou e providenciou espaços para a realização dos concertos no complexo do Lincoln Center, como também foi um dos solistas no grande concerto de 2007, ao lado dos trompetistas Randy Brecker e Lew Sollof. Aos interessados deixo o link do meu site Vagner Pitta'zz Multiply, onde tenho os dois discos da respectiva gravação disponíveis para audição. Clique nas imagens para acessar os links. É ouvir pra crer!
Da mesma forma, a Nona Sinfonia de Beethoven, é cercada de polêmicas e ironias do destino. Trata-se de uma peça musical que se por sí só já era grandiosa, o vislumbre diante dela passou a ficar maior após a constatação do seu complexo processo de criação e do tempo em que ela demorou pra ser escrita, sendo construída a partir de fragmentos - inicialmente com uma peça escrita para abrigar a poesia Ode à Alegria de Schiller, em 1795 - e concluída de forma magistral quando Beethoven já estava com a surdez elevada em 1824, desgraça que acentua mais ainda toda a genialidade que o compositor empregou em sua ultima sinfonia. Além da forma como foi composta e da sua estrutura que já prenunciava o fim do classicismo e o início do romantismo, a mensagem nela contida passou a ser vista como uma ode à liberdade, à alegria e à boa relação dos homens com Deus e com o mundo. O fato paradoxal, no entanto, é que o trecho da Ode à Alegria passou a ser um dos hinos mais executados em comemorações nazistas - até mesmo no aniversário de Hitler. Beethoven, que já se arrependera de dedicar sua Terceira Sinfonia (Heróica) à Napoleão Bonaparte no século 18 - ao perceber que ele não era apenas o bom herói à frente da Revolução Francesa, mas sim um impiedoso tirano e imperialista -, ficaria extretamente ofendido se pudesse estar vivo para ver que sua maior criação serviu de hino à glória de ditadores genocidas e de imperialistas no século 20. Em 1972 a Ode à Alegria passou a ser o hino oficial da União Européia, sob um arranjo do lendário maestro Hebert von Karajan.
Outro mistério é em torno da exuberante Sinfonia Inacabada de Schubert, um dos compositores mais geniais que, a despeito de não ter sido famoso em vida, tem sua lápide ao lado da de Mozart e Beethoven, duas das suas principais inspirações. A Oitava Sinfonia do compositor recebe esse nome não porque ele morreu e não pôde terminá-la, mas sim porque ele deciciu deixá-la de terminar seis anos antes da sua morte. Então, a pergunta que os biógrafos nunca souberam responder é: Porque Schubert teria desistido de concluir a sua maior sinfonia? Teria ele desgostado da obra? Presume-se que um terceiro movimento foi esboçado ao piano e chegou até ser orquestrado por alguns especialistas em Schubert, mas a Sinfonia Inacabada é originalmente apresentada com apenas dois movimentos.
Os exemplos acima servem para ilustrar uma mesma situação de obra dentro da história do jazz: a suíte Epitaph do compositor Charles Mingus, considerado por muitos o maior compositor do jazz depois de Duke Ellington, seu mestre confesso. A magnífica suíte, composta para uma double big band de 30 músicos (com o dobro de instrumentos para cada naipe, incluindo dois pianos e dois contrabaixos), é um conjunto de 19 movimentos constituídos de partes que foram compostas entre o período de 1940, quando Mingus ainda era um jovem sideman iniciante, e 1962, quando ele já era um leader e compositor consagrado. Há, por exemplo, composições que foram escritas para serem executadas por combos menores na década de 50 como “Better Get Hit in Yo’ Soul” e “Peggy’s Blue Skylight", além das composições mais antigas como “Chill of Death,” composta por Mingus quando ele tinha 17 anos, “The Soul,” escrita nos anos 40 para a banda de Lionel Hampton, “This Subdues My Passion,” também composta nos anos 40 e outras composições escritas no íncio dos anos 60, consequentemente mais contemporâneas e complexas frente às compostas anteriormente. Trata-se, portanto, de uma obra que, como a Nona Sinfonia de Beethoven, demorou pra ser esquematizada e, no final das contas, nem chegou a ser concretizada da forma como Mingus queria. Sabe-se que já em 1962, o ano do suposto término da obra, Mingus reuniu 30 músicos no espaço do Town Hall para executar a peça em sua totalidade: o resultado foi desastroso! Os músicos simplesmente não possuiam as condições técnicas para apresentar as duas horas de arranjos impressionistas e frases sinuosas que as partituras exigiam. Ora, aquelas composições não eram apenas temas de jazz convencionais, mas sim um apanhado das influências jazzísticas - com claras heranças de Duke Ellington, Jelly Roll Morton, Fats Waller, Charlie Parker e Thelonious Monk - misturadas às influências adquiridas do repertório erudito moderno - Stravinski, Schoenberg e Bartók-, resultando numa grande peça musical que explorava do swing e bebop à música erudita de vanguarda e seus pontilhismos e cacofonias elaboradas. O trompista, compositor e arranjador Gunther Schuller, que estava na ocasião da estréia, explicou a situação em entrevista à revista Jazz Times:
"Well, it certainly did lack proper rehearsal time. But it’s even worse than that. During the concert there were three copyists on the stage still writing out parts in the hope of getting some more movements ready. And, of course, the music was so difficult and so strange to even the best musicians. Mingus always got the best readers and improvisers, but even they couldn’t cope with it. It was an absolute pandemonium up there on the bandstand. And Mingus, who could be rather short-tempered, was exploding all throughout the concert, which didn’t help, of course. I mean, it was doomed to failure at that point. And there was no chance that they were ever going to record 19 movements in one concert."
O tempo passou e Mingus, já doente, desistiu de executar a sua Epitaph. O curioso é que o complicado "epitáfio" passou a ser uma simples ilusão, uma obra profética, a qual Mingus, mesmo antes do agravamento da sua doença, parecia ter certeza de que nunca iria realizá-la em vida, embora tivesse vontade e capricho suficiente para tanto. Diz Sue Mingus, sua esposa, que ele teria afirmado que aquela obra fora escrita para sua lápide : "I wrote it for my tombstone", dissera o contrabaixista. 25 anos após à desastrosa estréia da obra em 1962 e 8 anos após sua morte em 1979, as partituras e as anotações da obra - entre um monte de 500 páginas - foram encontradas pelo jovem musicólogo Andrew Homzy, após permissão da viúva Sue Mingus para remexer em suas centenas de manuscritos guardados no apartamento do casal. Para Homzy, completista especializado em catalogar as obras de grandes compositores do jazz, achar uma obra de um compositor como Mingus daquela magnitude e após quase um década da sua morte, foi como encontrar a "Décima Sinfonia de Beethoven".
Ao analisar todas as partes da suíte, Homzy percebeu que havia uma parte que estava faltando. No entanto, a obra, mesmo incompleta, teve sua estréia realizada em 1989, no Avery Fisher Hall, em Nova Iorque, com a atuação de Christian McBride como contrabaixista líder e com orquestração e regência de Gunther Schuller frente a 31 músicos escolhidos a dedo. A outra parte que faltava foi encontrada dois anos da estréia, após Andrew Homzy investigar os arquivos da biblioteca Performing Arts Library no Lincoln Center. Na ocasião, Homzy estava pesquisando obras de Benny Goodman, quando um amigo bibliotecário, sabendo da empreitada do musicólogo, lhe entregou alguns escritos de Mingus: lá estava a parte que faltava, uma peça inacabada chamada "Inquisition", com o título "Epitaph" no cabeçalho. Após a descoberta, a empenhada viúva Sue Mingus e o genial compositor-arranjador Gunther Schuller reuníram esforços para realizar outros concertos, agora com a obra completa e revisada. Após o memorável concerto de 1989 no Avery Fisher Hall - que, segundo o New York Times, foi um dos principais acontecimentos da década - a obra passou a ser regularmente tocada pela Mingus Big Band e por projetos específicos realizado por Gunther Schuller e seus colaboradores. Aliás, um dos grandes contribuintes nesses projetos foi o trompetista Wynton Marsalis: dirigente do Jazz at Lincoln Center, o trompetista não só apoiou e providenciou espaços para a realização dos concertos no complexo do Lincoln Center, como também foi um dos solistas no grande concerto de 2007, ao lado dos trompetistas Randy Brecker e Lew Sollof. Aos interessados deixo o link do meu site Vagner Pitta'zz Multiply, onde tenho os dois discos da respectiva gravação disponíveis para audição. Clique nas imagens para acessar os links. É ouvir pra crer!
7 comentários:
No documentário em dvd, há uma parte reservada ao episódio do Townhall. Eu tenho a primeira edição em LP desta gravção, que posteriormente foi relançada em CD na íntegra. Realmente é uma gravação que achei um tanto "estranha" quando ouví, antes de ter acesso aos detalhes do que aconteceu na época, como a reação do público, etc.
Agora uma gravação que eu gosto bastante de Mingus, que desde o dia em que tive acesso e sempre coloquei numa classificação dentro das composições sinfônicas eruditas, é o Let My Children Hear Music (1978)
Mingus é um gênio.Há bastante tempo que tenho essas gravações. E sempre lembrava de escrever algo sobre elas, mas achava que seria uma tarafa complicada. Ontem à noite, ouvi as gravações realizadas no Lincoln Center em 2007 e, como já tinha alguns links e matérias guardados, resolvi escrever sobre essa que é a obra mais grande e complicada de Mingus.
Depois de Mingus, o único compositor que elevou a escrita jazzística ao status da musica erudita com grande complexidade foi Wynton Marsalis. As peças Blood on the Fields e All Rise, tem grande influência das suites Black Saint e Epitaph de Mingus - só que daquele jeito exótico do Wynton mesclar a tradição com orquestração moderna.
Bem...essas peças não são como os standards melodiosos pra distrair ou criar um clima de fundo. São peças que impõe desafios aos ouvidos menos acostumados com as sonoridades da vanguarda erudita do século 20.
Valeu por comentar Akira!
vagner,
bacanudo o post...valeô
mesmo logado ao site,não consigo ouvir o playlist...por que será?
abraçsonoros
namaste
Caro Vagner,
Uma excelente resenha, que presta uma justíssima homenagem a um dos maiores compositores do jazz. Confesso que ainda tenho uma certa dificuldade em ouvir a parte "sinfônica" da obra de Mingus (Black Saint And The Sinner Lady e o Town Hall Concert), com arranjos grandiosos.
Prefiro-o em ambientes sonoros menores, sem tanta "pujança" de instrumentos, como nos extraordinários Mingus Ah-Um, Mingus Three, East Coasting e Mingus Dinasty, que até contam, em alguns casos, com um número expressivo de músicos, mas que possuem uma sonoridade menos grandeloqüente.
Mas essa suíte deve ser muito interessante - seu texto apaixonado e rico despertou-me o interesse de conhecê-la.
Grande abraço!!!!
Pituco e Érico, obrigado por comentar!
Pituco, eu entrei com outro logon pra ver se haveria problema comigo e esta tudo ok...não sei o que pode ter causado esse problema!
Erico, obrigado por comentar. Sim, a suíte Epitaph de Mingus é um emaranhado de arranjos estranhos misturado à partes empolgantes de bebop, rítmos latinos e lindas baladas: realmente é um registro que exige paciência do ouvinte pra sacar os arranjos. E sou gato por vc sempre acrescentar ricos comentários aos posts aqui e nos blogs dos colegas! Os seus textos tbm são bem ricos lá no Jazz + Bossa e Baratos Outros. Esses dias lí sobre Duke Ellington lá e achei bem interessante!
Fico grato de "trocar figurinhas" com um apaixonado por jazz como vc e os colegas que por aqui passam!
abraços!
ah meu caro e jovem Pitta!
O que seria dos meus domingos e das minhas noites insones sem tuas informações, heim?
fantástico esse post, vou até comprar o disco da suite
Abraços
Imagina Roberto! Apenas estou compartilhando idéias e dicas com os colegas! rs
obrigado por nos prestigiar!
abraços!
Postar um comentário